Nós Somos...

Nós Somos...

Por todas as vidas que um dia conhecemos e de alguma forma ajudamos a Recuperar.Por todos aqueles que nos apoiam e sempre nos apoiaram de alguma forma, provando que também acreditam na Recuperação.Por todos amigos que fizemos, que estiveram e que ainda estão conosco nesta árdua caminhada.Por um mundo sem o flagelo de uma grande infelicidade, que assola a humanidade nos dias de hoje e que se chama “DROGA”.Por todos aqueles que partiram sem vislumbrar a Luz da Recuperação.Por toda ESPERANÇA, todo AMOR e toda em um mundo LIMPO, onde prevalecerá a dignidade e o respeito pela vida.

Por Hoje... e Só por Hoje;

Somos a Raios de Sol; sempre acreditando que Viver, Vale a Pena!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

MACONHA, DROGA SIM, E UMA DAS MAIS PERIGOSAS!

Maconha, entre nós: 1,5 milhão usam todo dia

Maurício Martins 

Mais de 1 milhão e 500 mil brasileiros, incluindo adolescentes, consomem maconha todos os dias. Já o uso da droga pelo menos uma vez, nos últimos 12 meses, é admitido por 3,4 milhões de adultos e 470 mil adolescentes entre 14 e 16 anos. Chega a oito milhões o número de pessoas entre 18 e 59 anos que experimentaram a droga alguma vez na vida, ou 7% de toda a população brasileira.

Os dados fazem parte do II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) no início do ano e divulgado ontem em São Paulo. Foi a primeira amostra detalhada sobre usuários de drogas no País, seguindo padrões internacionais. Em 2006 a Unifesp fez outra pesquisa, menos abrangente.

Segundo o estudo, o primeiro contato com a maconha acontece principalmente antes dos 18 anos, segundo respostas dadas por 62% dos entrevistados em todo o Brasil, inclusive nas cidades da Baixada Santista.

Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor da Unifesp e um dos coordenadores do levantamento, a mudança da Lei em 2006, despenalizando o consumo de drogas, favoreceu o aumento do vício entre os adolescentes.

“As pessoas que têm transtornos decorrentes do uso de maconha são exatamente aquelas que começam a usar antes dos 18 anos, quando o cérebro está se organizando. Estudos mostram que 10% dos adolescentes que começam a usar com 14 ou 15 anos vão ter surtos psicóticos. Estamos falando de 50 mil adolescentes; olha o tamanho disso”, alerta Laranjeira, um dos maiores especialistas brasileiros no assunto.

Segundo o psiquiatra, a maconha é a única droga capaz de desencadear esquizofrenia, talvez a pior doença psiquiátrica. A proporção de adolescentes usuários é de 1.4 para cada adulto.

Dependência

A pesquisa comprovou que a dependência de maconha é bastante comum entre os usuários do entorpecente. Cerca de um terço dos adultos que usa fica viciado na droga. O dado parece mais claro com uma análise nos aspectos comportamentais avaliados: Cerca de um terço dos usuários adultos já tentou parar alguma vez e não conseguiu; 27% já tiveram sintomas de abstinência quando quiseram interromper o consumo da droga; 41% classificaram o uso como foram de controle.

“Não é um comportamento sem consequências”, avalia o professor da Unifesp.

Legalização

A maioria da população pesquisada não concorda com a legalização da maconha: 75%. Apenas 11% são a favor e 14% não têm opinião formada sobre o tema.

“A solução não é colocar o usuário de maconha na prisão, ninguém nunca defendeu isso. Mas é preciso uma certa intolerância com o consumo. Ou vamos para esse caminho ou para o caminho dos países que toleram o uso, e o consumo aumenta. A minoria defende a legalização. É essa minoria que vai pautar o que queremos para a sociedade?”, questiona Laranjeira.

Outros países

O índice de uso da droga no Brasil no último ano foi de 3%. O total parece pouco, mas segundo os responsáveis pela pesquisa, em números absolutos, é a mesma quantidade encontrada em países com maior prevalência do uso. No Canadá o índice sobe para 14%, nos Estados Unidos fica em 10%. Já o Japão tem apenas 0,20%.

A pesquisa

O Lenad foi realizado pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas da Unifesp, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e executado pela Ipsos Public Affairs. Foi concluído em março deste ano, com 4.607 entrevistas em 149 municípios. A amostragem, chamada de probabilística, é representativa de toda a população brasileira. 

Os entrevistados, de 14 anos ou mais de idade, responderam sigilosamente um questionário padronizado com mais de 800 perguntas que avaliaram o padrão de uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas, bem como fatores associados, como depressão, qualidade de vida, saúde física, violência infantil e domestica entre outros. Por enquanto, apenas os dados específicos sobre o perfil do usuário de maconha foram divulgados. O estudo custou pouco mais de R$ 1 milhão.


sábado, 28 de julho de 2012

Alcoolismo na Terceira Idade

por Dra. Larriany Giglio


A prevalência de transtornos relacionados ao uso de álcool entre idosos é maior do que se imaginava. Dados recentes revelam que o problema não costuma ser diagnosticado na terceira idade devido aos sintomas do alcoolismo serem atribuídos a outras doenças crônicas como demência e depressão ou, muitas vezes, ao próprio envelhecimento. 

Em um país em que a população está vivendo 25 anos a mais, comparado à década de 60, é este o momento certo para abrir uma discussão sobre o assunto. Transtornos relacionados ao álcool são comuns entre idosos e são muitas vezes subdiagnosticados, uma vez que os instrumentos de rastreamento mais utilizados e os critérios de diagnósticos atuais são voltados para pessoas mais jovens, e ainda, devido ao pouco preparo dos profissionais de saúde em abordar o problema nesta faixa etária. Sendo assim, ignoram evidências e questionamentos que ajudam a diagnosticar a dependência e, quando percebem o abuso do álcool, tratam como tolerável e não encaminham o paciente ao tratamento adequado.

Parece pouco, mas os efeitos da bebida nessa faixa etária também são graves: o fígado exibe redução da metabolização, o tubo digestivo diminui a capacidade de absorção, o estômago reduz a absorção de vitamina B12 e o pâncreas torna-se mais propenso aos quadros de pancreatites aguda e crônica. A polifarmácia e a utilização de medicamentos de venda livre aparecem como outros complicadores, podendo inclusive resultar em morte por associação de substâncias, como benzodiazepínicos e álcool.

O que leva os idosos a serem mais vulneráveis ao uso de álcool do que os jovens são os riscos maiores de efeitos adversos que eles apresentam, mesmo consumindo em doses baixas. É lamentável que o problema seja pouco avaliado e conhecido. A gravidade das alterações comportamentais e físicas torna extremamente importante a realização de estudos que compreendam esta faixa etária para que se possa conhecer a real extensão do problema por meio de medidas preventivas específicas e tratamento adequado.

FONTE : http://vencendo-o-alcoolismo.blogspot.com.br

quinta-feira, 12 de julho de 2012

NÃO SABE COMO LIDAR COM USUÁRIO DE DROGAS? PEÇA AJUDA


DROGAS E ALCOOLISMO NÃO É MODA! MAS, TAMBÉM NÃO É MOTIVO DE VERGONHA!

Com o crescente e dinâmico avanço do “Mal do Século XXI”, o uso de drogas e alcoolismo, infelizmente, daqui a alguns anos de cada dez pessoas, dez terão conhecido ou convivido com um usuário de drogas ou alcoólatra.

Raios de Sol



Um estudo da experiência do atendimento de grupo de familiares de usuários de drogas.
A idéia deste trabalho surgiu das inquietudes da vivencia profissional como
assistente social. A pergunta, como lidar com o usuário de drogas está presente nas diversas
áreas de atuação, seja no atendimento social, em reuniões clínicas de equipe, em
encaminhamentos, orientações, consultorias e capacitações. Não são apenas pessoas que se
relacionam diretamente com o usuário de drogas que tem esta indagação, profissionais de
diversos seguimentos também encontram dificuldades no trato com o dependente químico.
Desafiador é formular a resposta. A formação de conhecimento linear exige uma resposta
objetiva e resolutiva, ou seja, uma fórmula a ser seguida.


Júnia Teixeira da Costa


Veja um resumo do estudo e pesquisa de Junia Teixeira Costa com famílias de dependentes químicos e alcoólatras que buscaram ajuda na Associação Brasileira Comunitária e de Pais para Prevenção do Abuso de Drogas/ABRAÇO para enfrentarem os impactos do uso de substâncias psicoativas e o tratamento do usuário.
A Associação ABRAÇO é usada como referência em virtude de ser a fonte dos estudos da Pesquisadora Junia. No entanto, existem incontáveis locais e meios onde quem precise ou tenha interessa para que se possa buscar informações e ajuda. Em último caso é sempre recomendável que, na falta de opção competente, se busque informações em Postos de Saúde, Secretaria de Saúde de sua cidade, Polícia Militar, Bombeiros, Policia Civil, Guarda Civil Municipal ou Metropolitana; entidades governamentais que poderiam orientar e encaminhar quem precise e queira realmente ajuda.  


As famílias que participaram deste grupo buscaram ajuda na Associação Brasileira
Comunitária e de Pais para Prevenção do Abuso de Drogas/ABRAÇO para enfrentarem os
impactos do uso de substâncias psicoativas e o tratamento do usuário. O processo iniciou com o contato da família, pessoalmente e/ou por telefone, agendando a primeira entrevista com a assistente social onde foi feito o convite para participar do grupo. As reuniões do grupo ocorreram semanalmente sendo um total de seis encontros. A participação nas reuniões e atividades propostas foi voluntária. Assim foi trabalhada a complexidade das relações enfocando (valorizando) as vivências dos participantes onde o profissional se colocou numa postura do “não saber” exercendo o papel de coordenador das discussões. O grupo co-construindo uma nova visão do problema criando estratégias de mudanças de melhoria das relações familiares/sociais. A proposta respeitou as demandas das famílias tendo uma atenção ao demandante. As reflexões do trabalho foram flexíveis, seguindo os temas relacionados aos problemas trazidos pelos participantes.


Veja a transcrição do resultado no quadro abaixo, vale ressaltar que foi feita a cópia
do que estava escrito no papel, tal qual o depoimento dos participantes, não havendo correção do português.

Quadro das expectativas e avaliações feitas pelos participantes do grupo de familiares de
usuários de álcool e drogas/ ABRAÇO 2006

FAMILIAR
Expectativas
Avaliações
1
“Espero que vocês mim ajude a lidar com esta
situação e mim oriente porque eu não sei mais o
que fazer.”
“Para mim foi um grupo rico. Eu aprendi a lidar com a droga. O que
falar na hora certa. O que fazer e também como poder ajuda meu
filho. Sinto mais forte e confiante mais segura. Tive várias
experiências, aprendi coisas grandiosas e valorosas com o grupo. Só
tenho que agradecer por esta porta que me foi aberta na hora certa,
foi tudo que eu precisava no momento de angustia e fraqueza.”

2
“Que o filho pare de usar drogas.”
“Eu agradeço a atenção dispensada a minha pessoa, gostei de ter
participado das reuniões mas, não foi o que eu esperava da
instituição, pois esperava muito mais a minha expectativa é muito
maior eu creio que saí quase que da mesma forma que entrei,
desculpe a sinceridade, agradeço.”

3
“ como lidar com o dependente químico”

“Eu não achei “me encontrei”. Aprendi como lidar com as
dificuldades do meu irmão e ver que o problema que eu passo não
sou a única a passar, de certa forma existem famílias com problemas,
semelhantes e até piores que o meu. Aprendi a me posicionar diante
das dificuldades que ele me causa em resumo estou mais tranqüila e
sabendo mais a respeito dos meus limites das obrigações dele, isto
não só com ele ( meu irmão ) mas até com as outras pessoas e
inclusive com meus filhos. Obrigado a Abraço e o meu abraço as
pessoas que com carinho me acolheu.”

4
“Espero ajuda no sentido de me fortalecer para
ajudar meu filho a se encontrar, a se estruturar para
abandonar seus vícios e o grupo de amigos em que
ele se encontra inserido atualmente.
Preciso me sentir segura do que falar, de como
agir, de como me aproximar deste filho que tanto
amo.”

“Quando procurei a ABRAÇO, eu esperava encontrar fórmulas
para resolver os problemas do meu filho. Acabei descobrindo que
estas fórmulas prontas não existem. O que existe é um reconstruir das
relações, consegui me fortalecer, ainda estou no processo de
fortalecimento. Consegui sair um pouco do problema, pensar em
mim. Estou estudando novamente, estou enxergando minhas outras
filhas meu marido... e as coisas começaram a acontecer ( as coisas
boas, a aproximação mais saudável). Apesar de me sentir ainda
insegura em certas atitudes, estou mais aliviada. Estou aprendendo a
respeitar”

5
“Só teremos condições de ajudar alguém, se
tivermos condições de avaliarmos a proporções do
problema que a pessoa a ser ajudada está
enfrentando, para isso temos que fortalecermos
antes de partir para a tarefa de ajudar uma pessoa
que está necessitada de ajuda. Ajudem, mas usem o
coração”

“O resultado foi muito compensador, quando procurei a ABRAÇO
por intermédio de minha esposa, achava que estava já preparado para
ajudar minha filha, estava enganado, com o decorrer dos encontros,
vi muitos depoimentos de casos de usuários e dependentes de drogas
muito mais avançado, e pude ver o sofrimento de cada um, isso me
fortaleceu; e ajudará nas minhas tarefas futuras que irei enfrentar
daqui pra frente. A coordenadora Júnia foi muito de acordo com as
situações individuais de cada um, ao meu ver teremos uma nova vida
daqui pra frente e temos condições de estar ajudando nossos filhos e
outras pessoas.”

6
Aprender a lidar com o usuário

“Eu busquei ajuda porquê estava sentindo mal em todas áreas
deprimida, cativa, e como escrava de todos em minha casa.
Mas, encontrei a ABRAÇO e pessoas capacitadas que veio
revolucionou minha vida, me fez conhecer melhor e a enxergar o
outro todo. Estou muito fortalecida, feliz e certa que daqui para frente
serei outra. Foi muito bom, acho que deveria continuar. Gostei da
turma e a assistente é 100% boa. Amei.”



Refletindo

No espaço de conversação foi possível perceber os impactos nas relações familiares
causados pelo uso de substâncias psicoativas por um de seus membros. A descrição das
expectativas dos seis familiares observados remete a um processo de vivencias, o qual, de alguma forma cega os sujeitos dificultando o reconhecimento de estratégias alternativas.
Diante das expectativas dos familiares, fica evidente a formação do conhecimento
pautado na ciência linear, estática e objetiva que visa o controle pelo determinismo. É
possível distinguir o sentimento de busca de uma solução, de uma fórmula pronta para
resolver os problemas. As expectativas de como lidar com o dependente químico(Familiar,6)
ou que o filho pare de usar drogas(Familiar,2) ilustra um déficit de criatividade ao depositar o poder de solução em uma instituição.
Os familiares depositam na instituição e no profissional o poder de previsibilidade e
controle da situação. Vale ressaltar que ¨[...] o alcoolismo está inevitavelmente arraigado na rede de interações familiares. Essas interações incluem tanto comunicações abertas e impactos diretos como processos dinâmicos de grande sutileza" (GRIFFTH, 1987, p. 51), isto vem sendo observado também em famílias de usuários de outras drogas. Considerando a família fator de risco e de proteção para o uso de álcool/drogas, torna-se necessário incluí-la nas ações de trato desta questão. É importante lembrar que não é de competência única, mas de integração de uma rede de competências e estratégias para lidar com o uso de álcool/drogas.
Retomando as observações, aparecem sentimentos de frustração por não ter
conseguido resolver o problema quando um familiar diz que não sabe mais o que
fazer(Familiar,1). Por outro lado, surge nuances de culpa, de se auto-responsabilizam pelo uso
de álcool/drogas do ente querido. Um dos familiares coloca ¨preciso me sentir segura do que
falar, de como agir, de como me aproximar deste filho que tanto amo¨ (Familiar,4), mostrando
uma espécie de punição/obrigação por ter cometido um delito. A punição da culpa é retratada
na expectativa do familiar adquirir o poder de solucionar uma questão complexa e processual.
O sentimento aqui é de dar conta disto pois é sua obrigação por ter errado em algum momento
da vivencia familiar.
Faz-se necessário pontuar que a família de usuários de álcool/drogas passa por um
dose de estresse, comprometendo a integridade física e mental de seus membros. Isso foi
apontado nas expectativas dos familiares 1 e 5 respectivamente: ¨[...] eu não sei mais o que
fazer.¨; ¨[...] para isso temos que fortalecermos antes de partir para a tarefa de ajudar uma
pessoa que está necessitada de ajuda.¨ Mostra sentimentos de exaustão de tentativas
inconsistentes como dito na avaliação do familiar 6: “Eu busquei ajuda porquê estava
sentindo mal em todas áreas deprimida, cativa, e como escrava de todos em minha casa[..]¨.
No espaço de conversação o profissional coordena as falas se colocando na posição
de não saber, dando poder às vivências dos familiares. O poder circula no processo de coconstrução
de alternativas, desenvolvendo o potencial criativo dos participantes através de perguntas reflexivas.


REFERÊNCIAS E FONTES:

Júnia Teixeira da Costa – Assistente Social, Mestranda de Psicologia PUC/MG, Especialização em Atendimento a Dependência Química
PUC/MG – IEC; Especialização em Atendimento Sistêmico à Família, PUC/MG-IEC; Especialização em Administração de Recursos
Humanos - UNA/CEPEDERH-BH/MG.

GRIFFITH, Edward. O Tratamento do Alcoolismo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

Associação Brasileira Comunitária de Pais para Prevenção ao Abuso de Drogas -ABRAÇO - Campo Grande / MS


Fonte Principal: www.fafich.ufmg.br

LINK PARA BAIXAR O ARTIGO NA ÍNTEGRA:

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O PRECONCEITO, A IGNORÂNCIA E A DESINFORMAÇÃO SOBRE A ADICÇÃO ALCOÓLICA

Alcoolismo é doença 

e isto é difícil de se aceitar;

além de ser uma das portas de entrada
 
para o mundo das drogas 


O abuso do álcool é um importante problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países ocidentais e industrializados, onde é uma causa comum de doença e morte. Origem de muitos distúrbios psicossociais, o uso crônico e excessivo de bebidas alcoólicas pode provocar várias doenças em órgãos vitais, como fígado, pâncreas, coração e sistema nervoso.
O risco destas doenças aumenta à medida que o consumo de álcool é maior. Este quadro pode ser ainda mais grave, pois muitos médicos não estão familiarizados com o diagnóstico de alcoolismo ou podem compactuar com o desejo de proteger a família dos estigmas de ter um parente alcoólatra.
O termo alcoolismo tem sido substituído por duas categorias: abuso do álcool e dependência do álcool. Os critérios para o diagnóstico da doença dependem mais dos sintomas e problemas causados pelo álcool do que da freqüência e quantidade de bebida ingerida.
Critérios de diagnóstico do alcoolismo
De acordo com os critérios do manual de doenças mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-IV), o diagnóstico de dependência do álcool requer a presença de três ou mais dos seguintes critérios no último ano do paciente:
tolerância: necessidade de ingestão de quantidades cada vez maiores para produzir o efeito desejado ou a intoxicação ou diminuição do efeito do álcool com a ingestão das mesmas quantidades.
abstinência: ocorrência de sintomas desagradáveis com a retirada do álcool ou o alívio destes sintomas com o retorno do uso do álcool.
falta de controle no uso do álcool: falha na tentativa de parar ou diminuir o uso de álcool ou o uso de quantidades maiores por tempo mais prolongado do que se tinha planejado inicialmente.
prejuízo das atividades diárias: redução ou prejuízo nas atividades sociais, ocupacionais ou recreacionais por causa do álcool.
tempo gasto com o uso de álcool: gasto de períodos desordenados de tempo tentando obter a droga, consumindo ou recuperando-se dos efeitos da mesma.
uso do álcool a despeito dos problemas: uso contínuo do álcool mesmo reconhecendo os problemas causados por ele.
Forte desejo ou compulsão para beber
O mesmo manual define o abuso do álcool como um padrão de má adaptação ao seu uso, levando a prejuízos clinicamente significativos, manifestos por um ou mais dos seguintes critérios, também no último ano, como:
  • uso de álcool recorrente resultando em prejuízo nas obrigações do trabalho, de casa e da escola;
  • uso recorrente de álcool em situações fisicamente perigosas;
  • problemas legais relacionados ao uso de álcool;
  • uso contínuo de álcool a despeito de problemas sociais e pessoais recorrentes e persistentes causados ou exacerbados por ele.
Álcool, inimigo número um do fígado
Das inúmeras doenças relacionadas ao álcool, as doenças hepáticas se destacam pela sua grande freqüência e mortalidade. A doença hepática alcoólica pode decorrer tanto do abuso quanto da dependência do álcool. A doença do fígado causada pelo álcool é uma causa importante de problemas de saúde, incluindo esteatose (acúmulo de gordura no fígado), hepatite alcoólica e cirrose hepática.
No Brasil, o álcool é a maior causa de cirrose hepática, e mundialmente é uma das principais causas de transplante hepático. O uso crônico de álcool também causa lesões no sistema nervoso, levando a uma série de sintomas neuropsiquiátricos. Da mesma forma, a doença pancreática é freqüentemente vista em pacientes alcoólatras.
Apesar dos resultados do exame físico e dos testes laboratoriais dos pacientes darem indícios da presença de alcoolismo, o diagnóstico depende basicamente da história fornecida pela pessoa ou seus familiares. A medida de etanol do sangue, por exemplo, reflete apenas o consumo recente (menos de 24 horas). Outras dosagens sangüíneas rotineiramente realizadas podem identificar indiretamente o consumo excessivo de álcool em longo prazo. Uma história cuidadosa da quantidade, da duração e do tipo de bebida consumida é necessária para relacionar estas doenças ao consumo de álcool.
Em busca do melhor tratamento
Uma vez que o diagnóstico de abuso ou dependência do álcool é feito, deve-se discutir com o paciente as opções específicas e mais adequadas de tratamento. O médico pode recomendar acompanhamento especializado e, se a pessoa concordar, até indicar um especialista ou um programa específico, como os Alcoólatras Anônimos (AA), que pode ser fundamental no processo de recuperação. Entretanto, a responsabilidade da mudança de comportamento pertence à pessoa.
É fundamental esclarecer ao paciente que o álcool causa diversas doenças, sobretudo no fígado, isso ajuda a motivá-lo a aceitar a mudança do seu hábito de beber e a realizar os exames de função hepática. Parte da agressão do álcool aos tecidos e órgãos pode ser revertida com a parada do seu uso, desde que as alterações não estejam em estágio avançado.
O impacto dos efeitos nocivos do álcool na saúde do indivíduo pode ser relacionado diretamente às doenças causadas pelo álcool ou indiretamente às conseqüências na família, no trabalho, no grupo de amigos e na sociedade, em geral. Portanto, quem tem tentado parar de beber sem sucesso, tem sido criticado por outras pessoas pelo uso do álcool, tem faltado aos seus compromissos por causa da bebida, tem se sentido mal ou culpado sobre o seu hábito de beber ou se a primeira coisa que faz pela manhã é ingerir bebida alcoólica para sentir-se melhor ou curar uma ressaca, deve procurar um médico imediatamente.




FONTE: VENCENDO O ALCOOLISMO
 

sábado, 7 de julho de 2012

REFLEXÃO-Deus em cada um de nós - Texto Básico, p. 60

"Um aspecto do nosso despertar espiritual surge através da nova concepção do nosso Poder Superior, que desenvolvemos ao partilharmos a recuperação de outro adicto." 


Diz-se por vezes que vemos Deus com maior clareza nos outros. Sentimos esta verdade quando praticamos o nosso 12º Passo. Quando transmitimos a mensagem de recuperação a um outro adicto, sentimos a presença de um Poder superior a nós mesmos. E à medida que vemos a mensagem a assentar, compreendemos uma outra coisa: é a mensagem que transmite a recuperação, não o mensageiro. Um Poder Superior, e não o nosso próprio poder, constitui a fonte da mudança que se inicia quando transmitimos a mensagem ao adicto que ainda sofre. À medida que a mensagem começa a transformar a vida de um outro adicto, vemos um Poder Superior em acção. Vemos como a aceitação e a esperança substituem a negação e o desespero. Vemos aparecerem os primeiros traços de honestidade, de mente aberta, de boa-vontade. Algo está a operar-se dentro dessa pessoa, algo maior e mais poderoso do que qualquer um de nós. Estamos a presenciar a acção do Deus da nossa concepção na vida de uma outra pessoa. Vemos o Poder Superior dentro delas. E sabemos, com uma certeza maior do que nunca, que este Poder Superior está também dentro de nós, a guiar a nossa recuperação. 

Só por hoje: À medida que transmito a mensagem de recuperação a outros adictos, tentarei prestar atenção ao poder por trás da mensagem. Hoje, quando vir outros adictos recuperarem, tentarei reconhecer Deus neles, para que eu possa reconhecer melhor Deus dentro de mim.


COLABORAÇÃO DO COMPANHEIRO : DIEGO SILVA da cidade de Franca-SP(http://www.facebook.com/profile.php?id=100002280782757)

sábado, 30 de junho de 2012

LEMBRETE DE FIM DE SEMANA-"O ALCOOLISMO MATA VOCÊ"!


Álcool é a maior causa de morte e doenças no Brasil, diz especialistas

O médico hepatologista Antonio Barros profere palestra no plenarinho da Casa. Segundo ele, o álcool já é a maior causa de adoecimento e morte no Brasil. “Há 20 anos, o álcool era a terceira causa, atualmente passou a hipertensão e o tabagismo no número de mortes. O álcool está presente em metade das mortes violentas no país”, explica.
                                                                 Antonio Barros

O especialista participou no ano passado de uma audiência na Câmara Federal para discutir o tema. E entregou um documento chamado Controle Social do Álcool com propostas já experimentadas em outros países para serem implementadas pelo governo federal.  Entre as principais questões está que as políticas públicas devam começar pelo álcool e não pelo crack como vem acontecendo, já que o crack é uma conseqüência. A outra medida é a restrição das propagandas de bebidas alcoólicas e a colocação de blistzen itinerante para aferir o nível de álcool dos motoristas, além da utilização do termo etilismo de risco seja difundido como uma forma de prevenção. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) um homem que consome de 14 drinks por semana ou quatro drinks por ocasião é considerado um etilismo de risco, e está propenso a ser alcoólatra. Um drink corresponde a 12 gramas de etanol sendo um chopp, uma taça de vinho ou uma dose de bebida destilada.
                                                        Virgínia Sérvio

A presidente da Associação Viva Bem, Virginia Sérvio, afirma que a entidade pretende fazer essa conscientização aos poucos, principalmente nas escolas. “Nossa esperança é que aconteça com o álcool o mesmo que ocorreu com o cigarro, por conta de diversas campanhas as pessoas estão mais conscientes em relação ao cigarro. É preciso alertar os pais porque muitas vezes os adolescentes começam a beber dentro de casa, na companhia dos pais”, declarou. 


FONTE: http://vencendo-o-alcoolismo.blogspot.com.br/

sexta-feira, 29 de junho de 2012

SANDRA SAHD ENTREVISTA MARCIO AMÉRICO

Sandra Sahd entrevista Márcio Américo Humorista, Ator e Produtor que conta sua experiência de vida com as drogas. 


TRECHO DO PROGRAMA IN-DEPENDENTE 
APRESENTAÇÃO SANDRA SAHD 
TODO DOMINGO AS 21h15 
REAPRESENTAÇÃO TERÇAS-FEIRAS AS 22h00
PELA TV SÉCULO  21 –  NET CANAL 24 ou UHF

quinta-feira, 28 de junho de 2012

OBID-MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DO BRASIL-PESQUISAS E ESTATÍSTICAS/Estatísticas/População geral brasileira


Hoje estamos dando uma importante "dica" para que todo mundo fique atualizado sobre a "Maldição do Século XXI". 
São dados de estatísticas atualizados que todos podem acessar no Site do Ministério da Justiça do Brasil, OBID-Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas. 
Você encontrará para baixar inúmeras estatísticas e levantamentos; acesse os principais resultados dos Levantamentos Nacionais sobre uso de drogas pela população brasileira.
Além de links úteis você encontra mais sobre legislação, políticas públicas, informações sobre tratamento, etc... 
Vale a pena visitar e consultar acessando este link: http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php
Boas Pesquisas!
"Tamo Junto" Só Por Hoje porque Viver Vale a Pena!

terça-feira, 26 de junho de 2012

HOJE É DIA MUNDIAL DE COMBATE AS DROGAS! VOCÊ SABE PORQUE?

Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas26 de Junho.
Anualmente a ONU, através do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) dá ênfase à Campanha Internacional de Prevenção às Drogas. Nesta data, em Viena, é lançado o Relatório Mundial de Drogas contendo informações atualizadas do mundo todo sobre consumo, produção e tráfico de drogas.
A data foi definida pela Assembléia Geral da ONU através da Resolução 42/112 de 7 de Dezembro de 1987, implementando recomendação da Conferência Internacional sobre o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, realizada em 26 de Junho do mesmo ano, ocasião em que se aprovou o Plano Multidisciplinar Geral sobre Atividades Futuras de Luta contra o Abuso de Drogas.
189.323.000 HABITANTES NO BRASIL
Pesquisas do IBGE e Ministério da Saúde comprovam que mais de 70% dos 618,5 mil estudantes brasileiros do 9º ano do ensino fundamental (equivalente à 8ª série) de escolas particulares e públicas já experimentaram bebidas alcoólicas e 24% provaram cigarro. Cerca de 22% deles - a maioria na faixa de 13 a 15 anos- já ficaram bêbados. A pesquisa mostrou ainda que mais de 8% dos estudantes já fizeram uso de droga, como maconha, cocaína e lança perfume. A prática é mais comum entre os homens (10,6%) do que entre as mulheres (6,9%). 
A MAIS PERIGOSA E MAIS PREOCUPANTE DROGA A DISPOSIÇÃO
Segundo dados levantados por telefone em entrevistas com 54 mil adultos, o número de pessoas que abusaram do álcool subiu de 16,2% em 2006 para 18,9% em 2009, no ano passado 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais. O Ministério da Saúde estima que 600 mil jovens sejam dependentes de crack no Brasil. Mas alguns estudiosos calculam que este número seja o dobro.
No Brasil a consciência tem mudado e já se tem sentido através de algumas mudanças e mobilizações a respeito da prevenção, combate e tratamento, e existem vários projetos em andamento além de muitas ações nesse sentido. E na internet você encontra milhares de informações, sites, pesquisas, e aqui mesmo em nosso Blog disponibilizamos dezenas de links para consulta.


NOSSA CONCLUSÃO

A magnitude do problema do uso indevido de drogas, verificada nas últimas décadas, ganhou proporções tão graves que hoje é um desafio da saúde pública no país. Além disso, este contexto também é refletido nos demais segmentos da sociedade por sua relação comprovada com os agravos sociais, tais como: acidentes de trânsito e de trabalho, violência domiciliar e crescimento da criminalidade.
Os motivos que podem levar uma pessoa a se entregar ao vício de drogas são vários e vão desde a necessidade de aceitação por um grupo até um problema de cunho familiar ou emocional. Da mesma forma são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter lucros com as fraquezas alheias. 


QUE O PODER SUPERIOR TRAGA PARA A LUZ DA RECUPERAÇÃO OS IRMÃOS E IRMÃS QUE AINDA SE ENCONTRAM NAS TREVAS DA ADICÇÃO ATIVA.


Deus, conceda-nos serenidade, para aceitar as coisas que eu não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para reconhecermos as diferenças.
Só por hoje, Viver Vale a Pena!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

AS EMPRESAS E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA

SÁBADO, 23 DE JUNHO DE 2012

Dependência Quimica e a Organização


Ao se considerar a empresa inserida na sociedade, tendo como a area de  Gestão de Pessoas as mesmas pessoas que fazem parte do todo(Sociedade), fica inevitável a conclusão que também o mesmo percentual de dependentes químicos reinantes na sociedade estarão presentes na realidade empresarial. A Organização Mundial da Saúde reconheceu a dependência química como doença e como tal deve ser tratada como um problema de saúde pelas empresas. Sabe-se que 70% dos usuários de drogas estão empregados. No Brasil, entre 10 a 15% dos colaboradores das empresas são dependentes de algum tipo de droga. Vamos pensar  numa empresa de 10.000 funcionários temos de 1.000 a 1.500 colaboradoresque provavelmente são doentes.  O uso de drogas no trabalho, além de causar acidentes, problemas de segurança e prejuízos financeiros, diminui significativamente a produtividade.

Dependentes quimicos ativos,  faltam cinco dias por mês no trabalho, dez vezes mais do que quem não é usuário, 65% de todos os acidentes de trabalho estão relacionados ao uso de álcool e outras drogas, o usuário de droga fica 1/3 menos produtivo e utiliza 16 vezes mais os serviços de saúde. Dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostram que o prejuízo financeiro causado com furtos, acidentes, doenças e perda de patrimônio causado por drogas corresponde a algo em torno de 4.5% do PIB (Produto Interno Bruto). No Brasil, os custos decorrentes do uso indevido de substâncias psicoativas são estimados em 7,9% do PIB por ano, ou seja, cerca de 28 bilhões de dólares.

Segundo o BID, para cada dólar investido pelas empresas com tratamento a dependentes químicos, há uma recuperação de US$ 3. Os resultados indicam: redução de 91% de faltas; diminuição de 88% dos problemas disciplinares; 93% menos erros de trabalho; e redução em 97% dos acidentes de trabalho.

Programas de prevenção e combate ao uso de drogas sempre encontram barreiras, principalmente dentro das empresas, onde existe um tabu em relação ao assunto. Álcool, maconha e cocaína, entre outras drogas, são frequentes no ambiente de trabalho, mas seu uso muitas vezes passa despercebido. O problema é que queda na produtividade, absenteísmo e falta de motivação nem sempre são atrelados ao uso de drogas pelos colaboradores.

Contudo, ao se olhar o problema como uma doença, pode-se ver o problema sob outra perspectiva: de que se trata de um transtorno em que o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual, física vão deteriorando gravemente. Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada.

Pelo fato de que a dependência é provocada por uma reação química no metabolismo do corpo. O álcool, embora a maioria das pessoas o separe das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas, quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.

É a sensação de satisfação e um impulso psíquico provocado pelo uso da droga que faz com que o indivíduo a tome continuamente, para permanecer satisfeito e evitar mal estar, ou seja, quando o consumo repetido cria o invencível desejo de usá-lo pela satisfação que produz. A falta do tóxico deixa o usuário abatido, em lastimável estado psicológico. Quando privados os dependentes sofrem modificações de comportamento, mal-estar, e uma vontade irreprimível de usar a droga. Os tóxicos que criam dependência psíquica provocam um hábito.

Assim, dentro de um programa de responsabilidade social, a empresa deve tratar o assunto como uma questão muito delicada, com cuidado e ética. O funcionário dependente precisa ser abordado com discrição e encaminhado para as áreas de Gestão de Pessoas, social ou de saúdeTambém pode ser feito um desenvolvimento do programa com o objetivo de obter resultados efetivos de reinclusão dos alcoólatras ou drogados no seu contexto profissional, familiar e social. Esse tipo de programa contribui para que a empresa atue de forma ética, eficaz, voltada ao cliente e ao cidadão. Seus principais objetivos: conscientizar e mobilizar os colaboradores da empresa, o portador da doença e seus familiares, sobre a dependência química; propiciar tratamento para que o portador da doença busque sua recuperação; ampliar os conhecimentos sobre a doença e criar novas alternativas para o desenvolvimento do programa; e oferecer subsídios para que o empregado busque a recuperação para que este retorne a uma vida profissional, familiar e social satisfatória, através da abstinência química (bebida alcoólica e/ou drogas). Infelizemente algumas pessoas ou instituições ainda enxergam o dependente quimico como uma pessoa marginalizada à sociedade.

O que a Empresa que você trabalha tem  feito pela dependência  química?

Preferem ficar na inércia e acompanhar os números acima fornecidos pela Organização Mundial da Saúde ou do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Será que não é hora de percebermos mais nossos colaboradores, seus indices de abesenteísmo, turnover taxa CAF, etc.

Nós podemos  fazer algo mais importante que ficar vendo os noticiários da Tv, que geralmente apresentam um ‘’menu’’ de sofrimentos onde os noticiários de violência, geralmente têm suas origens no mundo do tráfico e do consumo de drogas.

Pense expanda essa ideia.  Saia da poltrona incentive , alguém que você conhece a procurar ajuda.

Imagina que quanto mais a empresa crescer maior vai ser o índice de dependentes empregados.

Outro índice interessante é que dos colaboradores que iniciam o tratamento entre 20 a 25% continuam e levam a sério o tratamento até o final. 

No link abaixo achei muito interessante o que nos trouxe a especialista Karen Garret sobre os dados da dependência quimica e sua combinação custosa nos EUA.
Achei legal também  : Quando trata-se dos assuntos Programa de resultados e Questão de imagens.