Nós Somos...

Nós Somos...

Por todas as vidas que um dia conhecemos e de alguma forma ajudamos a Recuperar.Por todos aqueles que nos apoiam e sempre nos apoiaram de alguma forma, provando que também acreditam na Recuperação.Por todos amigos que fizemos, que estiveram e que ainda estão conosco nesta árdua caminhada.Por um mundo sem o flagelo de uma grande infelicidade, que assola a humanidade nos dias de hoje e que se chama “DROGA”.Por todos aqueles que partiram sem vislumbrar a Luz da Recuperação.Por toda ESPERANÇA, todo AMOR e toda em um mundo LIMPO, onde prevalecerá a dignidade e o respeito pela vida.

Por Hoje... e Só por Hoje;

Somos a Raios de Sol; sempre acreditando que Viver, Vale a Pena!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

ENQUANTO HÁ VIDA HÁ ESPERANÇA... ''Tem saída. Vale a pena lutar''

(PUBLICADO EM 16 de fevereiro de 2011 | 0h 00)
Flávia Tavares - O Estado de S.Paulo

A suposição de que, uma vez usuário de crack, o dependente químico se torna irrecuperável é desmontada, a duras penas, por aqueles que superam o vício. O caminho doloroso da luta contra a droga tem como combustíveis alguns fatores básicos: uma enorme e incorruptível força de vontade, o apoio da família do dependente, o reencontro com a auto-estima e com uma atividade profissional estimulante e, muitas vezes, com a espiritualidade.
Alex de Oliveira, de 37 anos, é um dos ex-dependentes estudados pela Unifesp. Abstinente desde 1997, ele começou a usar drogas aos 15 anos, em 1989. Foi escalando da cola para a maconha e para a cocaína, até chegar ao crack, que fumou por dois anos. Chegou a ser detido algumas vezes por roubos e furtos para comprar as pedras. Passou por uma internação no Hospital Geral de Taipas, mas recaiu. Só ao se internar em uma instituição evangélica em Caçapava, no interior paulista, começou a se sentir pronto para largar o vício.
"Lá havia trabalhos manuais, eu carpia grama, isso foi importante para mim", diz o hoje arquiteto. "Mas a força de vontade e o apoio da minha família foram fundamentais. E a fé também." Alex trabalha com decoração e há três anos também parou de beber. "É importante que o usuário saiba que o crack tem saída, sim. Vale a pena lutar para viver", conclui.
Uma dessas portas de saída está nas instituições e clínicas que fazem o atendimento a dependentes químicos. A Horto de Deus, em Taquaritinga, por exemplo, tem hoje, entre seus 35 internos, 23 viciados em crack e já recebeu usuários de todo o País. A direção não tem números sobre a taxa de recuperação dos pacientes. Mas Léo de Oliveira, diretor de tratamento, acredita que seja razoavelmente alta. "Nosso controle é a rede informal de informações que os ex-usuários formam", explica. "Quando alguém recai ou morre, logo alguém fica sabendo e nos conta."
Oliveira explica que o tratamento na instituição tem quatro pilares principais. O primeiro parte do princípio que a dependência química é uma predisposição genética e, por isso, precisa ser tratada nos âmbitos científico e comportamental. "É basicamente o tratamento dos efeitos físicos e psicológicos da droga." O segundo é o da disciplina. "Aqui temos horários e regras para tudo, para que o paciente volte a entender a importância da rotina."
Caráter. O terceiro pilar do tratamento é a laborterapia. Oliveira acredita que é preciso que o dependente reencontre o amor ao trabalho, a uma atividade produtiva. Por fim, há o fator espiritualidade. "Não se trata de religião. Mas de a pessoa descobrir ou redescobrir os valores do caráter, da retidão moral e da ética, normalmente perdidos com o uso prolongado das drogas." O cuidado com o dependente é associado a um cuidado com a família, que também "fica doente". Mas Oliveira concorda com Alex: "Se a pessoa realmente quer parar com o crack, ela consegue, sim." 
FONTE: JORNAL "O ESTADO DE SÃO PAULO"

quarta-feira, 30 de maio de 2012

INFORME-CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE-SECRETÁRIA DE SAÚDE DE VINHEDO-SP

VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE


         A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente e que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos ambientais, relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.
            A atuação da Vigilância em Saúde, em todos os níveis de governo, requer articulação constante com os diferentes órgãos institucionais, privados e com a comunidade, para que as ações integradas sejam implementadas de forma eficiente para assegurar que os setores assumam as suas responsabilidades de atuar sobre os problemas de saúde e de ambiente em suas respectivas áreas.
            A Vigilância Ambiental em Saúde tem como universo de atuação todos os fatores ambientais de riscos que interferem com a saúde humana e as inter-relações entre o homem e o ambiente.
            A vigilância dos fatores de riscos não biológicos fica desmembrada em cinco áreas:
            1. Contaminantes ambientais:
            Propõe-se nesta área o mapeamento de áreas de risco em determinado território, mantendo a constante vigilância dos contaminantes de forma a minimizar os riscos de doenças decorrentes da exposição aos mesmos, quer seja na atmosfera, coleções hídricas ou no solo. A vigilância dos fatores de risco relacionados aos contaminantes caracteriza-se por uma série de ações, compreendendo a classificação de fontes de contaminação e modificações no meio ambiente que se traduzam em risco à saúde.
            2. Qualidade da água para consumo humano

            A vigilância da qualidade da água para consumo humano é uma atribuição do Setor de Saúde há mais de três décadas e consiste um conjunto de ações a serem adotadas pelas autoridades de saúde pública, visando garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas na legislação vigente. As atividades da vigilância devem ser rotineiras e preventivas, sobre os sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água, a fim de garantir a redução de enfermidades transmitidas pela água de consumo humano.
            A Portaria MS nº 518, de 25 de Março de 2004, estabelece que o controle  da água é de responsabilidade de quem oferece o abastecimento coletivo ou de quem presta serviços alternativos de distribuição. No entanto, cabe às autoridades de saúde pública, das diversas instâncias de governo, a missão de verificar se a água consumida pela população atende às determinações dessa portaria.
            3. Qualidade do ar
            Na área de qualidade do ar, é de interesse o mapeamento e o cadastramento das principais áreas de risco de poluição do ar, em particular nas áreas metropolitanas, identificando a existência e a necessidade de monitoramento da qualidade do ar. O monitoramento deverá dar prioridade a substâncias químicas e a agentes físicos de comprovado ou suspeito efeito nocivo à qualidade da saúde humana.

            4. Qualidade do solo
            Na área de vigilância da qualidade do solo o objetivo maior é o mapeamento e o cadastramento das áreas de contaminação ambiental da superfície e do subsolo terrestre, que tenham potencial de risco à saúde humana, especialmente as áreas de resíduos perigosos e tóxicos. Busca-se ainda identificar sistemas de monitoramento destas áreas para identificar, caracterizar, quantificar, cadastrar e monitorar substâncias, especialmente aquelas que afetam a saúde humana. 
            5. Desastres naturais e acidentes com produtos perigosos
            Na vigilância e prevenção de desastres naturais, são enfatizados os riscos e efeitos à saúde decorrentes de eventos relacionados a inundações e incêndios em vegetações. Acidentes com produtos perigosos são eventos ou situações perigosas provocadas por acidentes de substâncias, que envolvam riscos para a saúde humana ou para o meio ambiente. As atividades de vigilância e prevenção são articuladas com as instituições que atuam com prevenção, preparação para emergências e respostas aos acidentes químicos, além da interação com a rede de laboratórios  de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento em situações de emergência, visando o controle ou a eliminação dos riscos.  
REFERÊNCIAS: Portaria MS nº 1.172/2004 e Instrução Normativa MS nº 1 de 07/03/2005

FONTE: CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE-SECRETÁRIA DE SAÚDE DE VINHEDO-SP

sábado, 19 de maio de 2012

A CIÊNCIA CONTRA A MALDIÇÃO TRABALHANDO DIA E NOITE!

Vacinas do futuro prometem prevenir de derrame a alcoolismo


18 de maio de 2012



MATHEUS PESSEL



Direto de Porto Alegre

No fim do século 18, o médico inglês Edward Jenner notou que um número cada vez maior de pessoas estava imune à varíola. E todas elas tinham uma coisa em comum: trabalhavam na ordenha de vacas e tinham se contaminado com a varíola bovina, doença parecida com a humana, mas sem apresentar riscos à vida do paciente.
Em um primeiro experimento, Jenner retirou material das pústulas dos animais doentes e usou para inocular o vírus em uma criança. Após poucos dias convalescente, a pequena melhorou e se mostrou imune à varíola humana. Jenner havia criado a primeira vacina, nome que vem, justamente, do vírus causador da varíola bovina, o vaccínia.
Desde então, vacinas para variados tipos de doença foram criados. Mas é para os próximos anos que essa área da medicina promete um salto evolutivo. Em Cuba, por exemplo, onde já se aplica uma vacina terapêutica contra câncer  de pulmão, se fala que em breve haverá outra contra tumores na próstata. Na Itália, se estudacomo evitar o mal de Alzheimer. E até mesmo o alcoolismo está na mira de alguns pesquisadores.
Uma dessas pesquisas foi destaque no início deste ano em uma conferência em Londres. Liderada por Jan Nilsson, da universidade sueca de Lund, e por Prediman K. Shah, diretor da divisão de Cardiologia do Instituto Cedars-Sinai, em Los Angeles, o estudo tenta criar uma vacina que previna ataques cardíacos.
O que os dois pesquisadores pretendem com a medicação é evitar a aterosclerose, doença progressiva causada pelo acúmulo de material - como o LDL (o colesterol "ruim") - na parede dos vasos sanguíneos e que é uma das principais causas de morte no planeta (não confundir com arteriosclerose, que é o endurecimento das paredes dos vasos). Segundos os cientistas, esse colesterol pode oxidar e, assim, não é mais reconhecido pelo sistema imunológico e é atacado. A resposta autoimune leva uma inflamação do vaso sanguíneo, que pode fechar e impedir a circulação (infarto) ou romper (derrame).
Outra projeto de Shah, de 2005, parece saído das páginas da ficção científica. A pesquisa começou em 1992, quando o professor e colegas descobriram na população de uma pequena cidade da Itália um gene mutante (chamado de A-1 Milano) que produz uma forma de HDL (o "bom" colesterol) que protege os vasos sanguíneos de aterosclerose e inflamação vascular, processos que podem levar a ataques cardíacos e derrames. Em 2005, os cientistas modificaram um vírus em laboratório para que ele carregasse o gene mutante. O vírus foi injetado em ratos e implantou o gene no DNA nos animais, que começaram a produzir a proteína do A-1 Milano. Esse método ainda está em estudo.
A grande meta da medicina
Contudo, o grande objetivo dos médicos ainda parece ser a prevenção da aids. Se a camisinha como método preventivo não chegou nem perto de erradicar o HIV, os imunologistas esperam acabar com o vírus usando uma vacina. A doença é a sexta maior causadora de mortes no planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Contudo, ainda há temores de que antes de se imunizar a população o número de infectados aumente, já que o medo da doença tende a diminuir. "Era um receio para obter uma vacina. Se ela for muito boa, as pessoas vão voltar a ter relações sem preservativo", disse o professor da Universidade de São Paulo (USP) Marcos Boulos em entrevista anterior ao Terra.
Para o professor Edecio Cunha Neto, da Universidade de São Paulo (USP), existem dois motivos para uma busca tão grande para uma substância que evite o HIV: primeiro, a prevenção atual depende da vontade humana, o que se mostra muitas vezes falho; segundo, a maior parte dos novos casos ocorre em países pobres, que não têm dinheiro para pagar por remédios.
O próprio Cunha Neto pesquisa uma injeção para prevenir o HIV. E os primeiros testes, em camundongos, já foram positivos na resposta imunológica e sem reações adversas graves. O estudo deve seguir para testes com macacos rhesus, geneticamente muito mais parecidos com o ser humano e que podem ser infectados com a aids símia.
O pesquisador da USP explica que o projeto deles usa fragmentos do DNA do vírus e os coloca em outros vírus atenuados que já são usados em vacinas (o da febre amarela, o adenovírus e o próprio vaccínia), o que o professor espera que aumente a resposta imunológica nos primatas.
Os cientistas vão testar todos esses vírus e tentar descobrir qual dá a melhor resposta. "Hoje a gente acredita que a melhor resposta vá surgir por combinação de vários vetores vacinais diferentes. Vai ser a nossa porta para identificar qual é a combinação que vamos precisar para ter a melhor resposta de todas".
Cunha Neto acredita que essa "nova geração" de injeções - contra câncer de pulmão, aterosclerose e outras doenças -, vá vingar. Ele lembra, por exemplo, que a maior parte dos casos de tumores de útero pode ser evitado ao prevenir o HPV. "Isso vai ser cada vez mais factível na medida em que o conhecimento dos processos da doença ficarem mais claros. Por exemplo, só foi possível fazer uma vacina que controlasse o câncer de útero depois que surgiu a informação muito clara de que o vírus é o fator principal causal. Se não tivesse essa informação básica, ela não poderia nem ser desenhada".
Mas quando essas substâncias, se derem certo, podem chegar aos hospitais? Não há como prever, já que são necessários muitos testes e, principalmente, dinheiro. Cunha Neto chama a atenção, por exemplo, para o fato de testes com humanos custarem caro, já que precisam ser de melhor qualidade para não colocar a vida dos participantes em risco.
"O custo é de 100 a mil vezes maior do que o custo do material que você usa com animal experimental. Só um de pelo menos dois componentes que devemos usar nas vacinas para o teste (com humanos) custa US$ 250 mil e, o segundo, de US$ 250 mil a US$ 500 mil", diz o professor. E isso é o suficiente para manufaturar doses para testar cerca de 20 pessoas apenas. E isso se tudo der certo durante a pesquisa. Por enquanto, resta estudar.
FONTE: 
http://vencendo-o-alcoolismo.blogspot.com

quarta-feira, 16 de maio de 2012

“ÁLCOOL E DROGAS” – A PRAGA DO MILENIO

MATÉRIA "A PRAGA DO MILÊNIO" POR ROGÉRIO COZER 

O termo utilizado “A PRAGA DO MILÊNIO” acredito ser a melhor maneira para demonstrar o quanto o Álcool e as Drogas tem o poder de destruir á aqueles que infelizmente se contaminam com essa praga.

A praga da dependência química ainda não é tratada com tanta seriedade entre os órgãos governamentais de saúde e educação, não oferecendo á população informações do quanto ela é prejudicial á saúde, á família e á sociedade.

Se tivéssemos maior atenção desses órgãos com certeza o índice de dependentes químicos e alcoólicos diminuiria consideravelmente e o índice de pessoas recuperadas seria bem maior.

Todos os delitos sociais de uma forma ou de outra estão ligados ao uso de álcool e drogas, como por exemplo: assaltos, roubos, estupros, homicídios, vandalismo, brigas, agressões, prostituição, sequestros, tráfico de armas, tráfico de drogas etc.

Sem contar com a destruição social, profissional, familiar e moral do indivíduo que por muitas vezes por falta de AJUDA não encontra informações e meios para se recuperar de sua dependência.

O ponto mais crítico da dependência sem duvida nenhuma é o desmoronamento familiar. Casamentos sendo dissolvidos não só devido á dependência, mas também ao que a dependência leva o indivíduo a fazer, como: Violência familiar, entre elas discussões, brigas, agressões, assassinatos, adultérios, falência financeira, desentendimentos entre marido e mulher, pais, irmãos e todos os membros da família.

Com a dependência do indivíduo todos de sua família ficam doentes também, são chamados de CÔ-DEPENDENTES, pois em função do indivíduo dependente se tornam também vitimas das consequências causadas pelo álcool e as drogas.

Assim na condição de doentes também não conseguem mais ajudar o dependente, pois passam também a precisarem de ajuda, espiritual, psicológica e muitas vezes psiquiátrica.

Por falar em psiquiátricas, convém informar que a dependência química nem sempre deve ser tratada com remédios, pois nem sempre a substituição da droga resolve o problema da dependência, porém existem casos que realmente há necessidade de remédios, isso deve ser avaliado por um profissional capacitado que realmente esteja interessado em clinicar corretamente o individuo, sem interesses particulares para essa ou aquela instituição.

Muitas clínicas de recuperação adotam os seus tratamentos administrando remédios para seus pacientes, talvez por falta de conhecimento individual da doença ou por facilitar os meios de conservar o dependente em tratamento.

A melhor maneira de ajudar um dependente é em primeiro lugar AMANDO-O, entender que ele é doente e precisa de ajuda.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

OS DOZE PASSOS (Resumo por Ronaldo Toncheis)

OS DOZE PASSOS

1 - Admitimos que éramos impotentes perante o álcool / drogas, que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
Objetivo:
            Auxiliar o indivíduo à ADMITIR e ACEITAR que tem um problema (Álcool/drogas, Pessoas, Locais e Sentimentos), despertando nele a necessidade da RENDIÇÃO perante o mesmo.

2 - Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia nos devolver à sanidade.
Objetivo:
Ajudar o indivíduo a perceber e acreditar em um Poder Maior que ele, sem conotação RELIGIOSA. Preencher o vazio que o químico deixou em sua vida.

3 - Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
Objetivo:
Auxiliar o indivíduo a perceber ONDE suas VONTADES o levaram. Aprender a não tomar decisões baseadas no impulso. Ser tolerante e paciente.

4 - Fizemos minucioso e destemido inventário de nós mesmos.
Objetivo:
Despertar nele a necessidade de uma PROFUNDA e DESTEMIDA avaliação de sua vida como um todo. Descobrir RAÍZES mais profundas de sua enfermidade. Diferenciar causas e efeitos dessa enfermidade.

5- Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossa falhas.
Objetivo: 
Crença em outro ser humano.
Identificar que não é o único a ter
problemas com o passado. ALÍVIO
e LIBERDADE de si mesmo.

6 – Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
Objetivo:
Perceber sua HUMANIDADE.
Pedir à seu Poder Superior
SOMENTE àquilo que for capaz
de lidar. Maturidade emocional.

7 - Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
Objetivo:
Entender a humildade como algo
essencial em sua nova vida.
Viver seu real tamanho: nem
mais e nem menos.
SER QUEM É.

8 - Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
Objetivo:
 Tomar consciência dos danos
causados a outras pessoas durante
seu tempo de drogadicção/alcoolismo.
SEPARAR àquilo que ele fez, daquilo que os outros lhe fizeram de mau.

9 - Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
Objetivo:
Treinar a humildade e fazer
reparações diretas dos danos
causados, sem ampliá-los.
Aliviar a CULPA por erros
passados.

10 - Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
Objetivo:
 Auxiliá-lo a entender a grande
arte de MANTER àquilo que se
conquista, evitando assim, o
grande fantasma da recaída.

11 - Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.
Objetivo:
Melhorar o contato consciente com
seu Poder Superior. Sentir a eficácia da
prece e MEDITAÇÃO em sua vida.

12 - Tendo experimentado um despertar espiritual como resultado destes passos, procuramos levar essa mensagem a outros adictos / alcoólatras e praticar esses princípios em todas nossas atividades.
Objetivo:
Aqui a palavra chave é GRATIDÃO.
Trazer auto-estima, dignidade, sentido
e propósito na vida.

FONTE:  RONALDO TONCHEIS é Terapeuta, Técnico em Dependência Química, Especialista em Dependência Química e Alcoolismo na S.O.S. Esperança e Vida em Vinhedo.

sábado, 12 de maio de 2012

Como as Crianças encaram o Alcoolismo dos pais?


 

Como nós aprendemos, senão, através da imitação? Observe uma criança, como ela desenvolve seus hábitos, se tudo, na maioria das vezes, não começa com o exemplo que vê em casa... 
 


Um hábito é tudo que uma criança em fase de crescimento procura. Faz parte da estrutura natural do seu ego, procurar alguma coisa com a qual se identifique, para, a partir disso, construir sua personalidade.

Pode começar em casa, isso normalmente é o que ocorre, quando sente um natural desejo de imitar um adulto com o qual tenha apreço. Um irmão maior, os pais, um parente mais próximo, e logo, seu pequeno cérebro corre em busca das "coisas" que os outros já fazem, e que aparentemente lhes proporciona grande satisfação. Não precisamos dizer que um vício é um hábito, e que só se torna hábito, porque proporciona satisfação ao indivíduo, e cria dependência, e as consequências, estas conhecemos bem.

Como uma criança então, imatura, consegue medir se alguém à sua volta está ou não contente? Através do sorriso, da aparente alegria que uma pessoa satisfeita demonstra publicamente. São os indícios clássicos. Gargalhadas, sorrisos fáceis, abraços entre amigos, animação, coisas próprias, por exemplo, de alguém sob efeito do alcool.

Não podemos esperar que isso não lhes chame a atenção, que não sinta a natural vontade de tratar aquele comportamento como algo normal, digno de ser imitado. Afinal de contas, são os adultos de sua confiança que estão atestando aquela coisa como proveitosa, de valor, um verdadeiro convite para que futuramente, ela, a criança, se torne uma solidária e fiel seguidora desse mestre instrutor.


FONTE: 
http://vencendo-o-alcoolismo.blogspot.com.br

quinta-feira, 10 de maio de 2012

VOCÊ SABIA? INFORME-SE!!!


Dia Internacional de combate às Drogas - 26 de Junho de 2012: Uma Questão de Saúde Pública



Em 1987, a Organização das Nações Unidas (ONU) determinou 26 de junho como o Dia Internacional de Combate às Drogas. É necessário que se reflita cada vez mais sobre este problema que afeta tantos indivíduos, constituindo-se em um grave problema de saúde pública.
De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas contra a Droga, não existe um número preciso de usuários de drogas, em especial o crack no Brasil. Segundo números apresentados a partir de dados do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (INGE) existem mais de 1 milhão de usuários.

Entretanto, é importante lembrar que o crack, apesar de ser muito agressivo, não é a única droga a causar dependência. Pode-se destacar ainda a maconha, cocaína, o álcool - que apesar de liberado traz tantos danos colaterais quanto às drogas ilícitas.

Hoje o alcoolismo é a 5ª maior doença incapacitante no mundo. São acidentes, perdas afetivas, financeiras, morais, físicas etc. A maconha, que algumas pessoas acreditam ser uma “droga leve”, produz alterações da percepção, causa delírios, euforia, confusão mental, entre outras.

É necessário que haja um trabalho mais profundo em relação à prevenção e ao tratamento dos dependentes de drogas, que não são criminosos e sim doentes. O acompanhamento clínico multidisciplinar e o apoio da família são muito importantes para a recuperação do usuário de drogas e a  desintoxicação depende de indivíduo para individuo, de tempo de uso e qualidade da droga consumida.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Estar feliz reduz o uso de drogas e a criminalidade em jovens, diz estudo no EUA.

Dados de 15 mil alunos entre a 7ª série e o 1º colegial foram consultados.
Trabalho foi mostrado em encontro da Associação de Sociologia dos EUA.


Do G1, em São Paulo 28/08/2011


Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, afirmam em estudo que adolescentes felizes apresentam menor envolvimento com crimes e drogas. O trabalho foi apresentado no encontro anual da Associação de Sociologia norte-americana pelos autores Bill McCarthy e Teresa Casey.
A pesquisa foi conduzida com dados do National Longitudinal Study of Adolescent Health - o maior estudo sobre adolescentes já feito nos EUA - sobre 15 mil estudantes norte-americanos, que estavam cursando da 7ª série ao 1º colegial nos colégios do país entre 1995 e o ano seguinte.
Cerca de 29% dos jovens entrevistados afirmaram ter cometido ao menos um crime e 18% confessaram já ter usado pelo menos um tipo de droga ilegal. Essas informações foram relacionadas pela dupla de pesquisadores com descrições dos jovens sobre como se sentiam.
Segundo os pesquisadores, as consequências da felicidade são raramente analisadas pelos sociólogos e nenhum outro estudo havia investigado a relação entre os crimes cometidos e a alegria dos adolescentes.
As explicações mais comuns costumam se basear nos aspectos negativos como a raiva para compreender como os adolescentes decidem realizar atos criminosos. McCarthy e Casey defendem que as emoções "positivas" também possam ter influência na escolha.
Jovens que alegaram estar menos felizes em um período superior a um ano apresentaram chances maiores de se envolver com crimes e drogas. Quadros depressivos também colaboram para as estatísticas, segundo os pesquisadores norte-americanos.
Como muitos jovens podem conviver com picos de felicidade e tristeza, os estudiosos também levaram em conta quanto tempo os adolescentes passaram eufóricos ou depressivos. A dupla descobriu que a duração dos períodos de pouca ou muita felicidade também influencia a escolha pela criminalidade e pelo uso de entorpecentes.


Nossa Opinião: Estar feliz é estar em Recuperação Só Por Hoje! Seja Feliz todo dia agradecendo ao Poder Superior sempre, por sua Felicidade, por sua Vida, por sua "segunda chance" porque Viver Vale a Pena!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

2000 VISITAS EM MENOS DE 100 DIAS! OBRIGADO, COMPANHEIROS!

VOCÊ JÁ RIU HOJE? ALCOOL x MACONHA

ATENÇÃO!
LEIA ATENTAMENTE ANTES DE ASSISTIR

NOSSA OPINIÃO: Muitos podem achar que além de engraçado, o Vídeo de Márcio Américo pode conotar uma apologia indireta ao uso de maconha; por isso, não permita que sua doença interfira na sua Recuperação criando "fantasmas" para lhe assombrar, lhe impedindo de viver seguindo em frente, livre de preconceitos ou dentro de realidades que já não tem mais espaço em sua nova vida. Em último caso, recomendamos que não assista, se você se acha fraco ao ponto de não ter a capacidade do discernimento entre o Humor e a Indução. Então, antes de sair criticando a postagem ou o Blog por tê-la feito, assista sob a ótica de diversão apenas, e veja a identificação de como o uso, tanto de Álcool como de Maconha, pode causar transtornos e malefícios físicos e psíquicos à sua saúde! 
Lembre-se, você que está em Recuperação Só Por Hoje, um dia pode ter passado por isso. 
Bom divertimento! 
Viver Vale a Pena! 


FONTE: americo717@gmail.com

MARCHA DA MACONHA; O QUE JÁ É RUIM PODE PIORAR!

Marcha da Maconha termina em confusão com a polícia no Rio


A Marcha da Maconha de 2012, que começou em clima de Carnaval neste sábado no Rio de Janeiro, terminou em confusão entre manifestantes e a Polícia Militar. De acordo com a PM, foram arremessadas garrafas e latas de cerveja em um carro do Batalhão de Choque. A polícia então reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e também utilizou balas de borracha. A organização do evento diz que quatro pessoas foram feridas.
O caso foi registrado na 14ª DP, do Leblon. A marcha ocorria tranquila até por volta das 19h, quando a tensão iniciou, na praia de Ipanema. A polícia utilizava uma das faixas da avenida Vieira Solto para o trânsito das motos e viaturas. Mas os participantes da marcha teriam invadido a área exclusiva dos veículos, segundo a PM. A organização não contava com o grande número de participantes que foram ao evento: mais de cinco mil pessoas, estima a Polícia Militar.
A Marcha da Maconha foi amparada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou as manifestações. Até a metade de junho, a marcha deve passar por outras 36 cidades. No Rio, os manifestantes - muitos fantasiados com as folhas da planta e até de baseados - se reuniram no Arpoador e seguiram até o Posto 9 da praia de Ipanema. A animação do cortejo foi feita pelo bloco Planta na Mente, que adaptou marchinhas de carnaval com temas da maconha. "Se o Brasil legalizar, olê olê olá, eu vou plantar", era o refrão de uma delas.
O objetivo inicial da marcha é que neste ano o STF julgue inconstitucional o artigo 28 da Lei 11.343. Com a extinção desse artigo, o porte e cultivo da maconha para uso próprio não seria considerado mais um crime.
"Acho que existe muita desinformação no Brasil. Muitos países do mundo têm legislações mais avançadas e existem estudos que apontam a eficácia da maconha em tratamentos medicinais. Não somos a favor do tráfico de drogas e do crime organizado, mas da liberdade para que possamos plantar para consumo próprio pelo menos", afirma a professora Soraia Queiroz.
Apesar da coordenação da manifestação ter avisado que não incentivava o uso de maconha durante a manifestação por isso ainda ser considerado crime, muitas pessoas que participaram da marcha acenderam e fumaram baseados. Os usuários, no entanto, não chegaram a ser incomodados pelos policiais militares.
No caminho, os manifestantes conquistaram apoio de muitos moradores de uma das avenidas mais requintadas do Rio de Janeiro. Muitos acenavam de suas janelas, até turistas hospedados no Hotel Fasano, um dos mais caros da cidade.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Escravas do crack: elas mantêm o seu vício usando o próprio corpo como moeda

Christian Tragni
Daniela: “Na fissura, eu fazia de tudo. O cara pagava R$5 pelo sexo”"Fazia três dias que eu estava na rua, só fumando crack. Não sentia fome, então não comia. Carregava uma barriga de nove meses. A filha era do meu marido, com quem eu terminava e reatava na tentativa de retomar minha vida.
Uma hora percebi que ela ia nascer. Voltei para casa da minha mãe. Pedia para entrar, mas ela não abria a porta. Não acreditava no que eu dizia, achava que eu estava louca de crack, que queria enganá-la, dar escândalo. E as dores aumentando. E ela se recusando a abrir a porta. Quando finalmente se convenceu a abrir, a cabeça da minha filha estava quase para fora. A menina nasceu no chão da cozinha, sem ajuda de ninguém. Minha mãe a aparou e chamou a polícia, que nos levou a um hospital. Isso faz dois anos e agora estou passando por tudo isso de novo. É um filme de terror.” Daniela*, 27 anos, enuncia os fatos com objetividade, quase frieza.
É como se a narrativa não pertencesse à vida dela. Enquanto encaixa uma frase em outra, com português perfeito, deixa entrever sua instrução. Completou o ensino médio, fez cursos de informática, culinária, cabeleireira, sonhou em fazer faculdade de moda. Casou-se, teve três filhos, uma loja de materiais de informática, casa própria, carro do ano, renda familiar de mais de R$5 mil por mês. No rosto bonito, emoldurado pelo cabelo cuidadosamente despenteado, ao estilo black power, ela exibe a marca da sua história. Um buraco do tamanho de uma moe­da de dez centavos no meio da testa, consequência de um tombo de moto sofrido quando estava drogada, e alguns dentes quebrados no sorriso branco e largo, por surra ou falta de higiene adequada, fazem com que se lembre todos os dias que ela abandonou tudo para ficar com o crack.
4
PROGRAMAS
É O QUE CADA
USUÁRIA DE CRACK
FAZ POR DIA,
EM MÉDIA**
A relação de Daniela com o crack começou há quatro anos, quando uma amiga ofereceu a ela uma pedra, numa festa. Até então, seu contato com drogas era meramente recreativo e controlado. Ela fumava maconha de vez em quando, sempre escondida, porque o marido não gostava. Um mês depois de provar crack, Daniela já estava compulsiva. Ficou agressiva com os filhos (o mais velho não chegava aos 10 anos de idade), distante do marido. Planejava desviar os R$80 semanais da feira para comprar pedra. Acabou saindo de casa. Foi perambular pelas ruas. Perdeu o controle sobre sua história. “A droga deforma o caráter”, afirma. Sem nunca ter tido passagem pela polícia, começou a roubar. “Mas eu era muito ruim nisso, ia acabar morrendo. Me prostituir foi a saída pra não depender de ninguém e conseguir a droga.” Ela, que tinha tido apenas quatro parceiros sexuais, contabiliza agora pelo menos 250 homens para quem vendeu o corpo nos últimos três anos. “Eu fazia de tudo, dependendo do cara e da minha fissura. Era dentro do carro, num canto escuro da rua, na casa do cara, no motel. Eu tinha um preço, mas no fim, o cara pagava R$5, R$10, ou pagava em pedra mesmo.” Grávida de cinco meses, de um menino, ela está há pouco mais de um mês abrigada no Amparo Maternal, um alojamento para mulheres em situação vulnerável conveniado à Prefeitura de São Paulo. Ali, ela fica longe da droga. “Mas ainda sinto o gosto da pedra na boca”, diz. Não existe qualquer remédio capaz de ajudá-la a se livrar do vício. Não é a primeira vez que Daniela tenta. Ela já esteve internada em clínicas particulares, custeadas pela família, em duas ocasiões. Mas a cada nova recaída sua situação fica pior. A mãe não fala mais com ela, o marido, que hoje cuida da filha que nasceu na cozinha, a abandonou, as irmãs sentem vergonha dela, os filhos têm medo e saudade — o mais velho dorme abraçado à foto dela. Daniela chora ao rememorar almocinhos de domingo na casa da mãe, ou as festas de aniversário que ganhava na adolescência. É nesses momentos que parece se lembrar de quem é. “Quero jogar fora o rótulo de prostituta e noia. Eu sei que é difícil acreditar, é difícil as pessoas me perdoarem, mas agora quero fazer isso por mim mesma. Estou decidida que o próximo Natal vai ser diferente, longe da biqueira (boca de fumo).”
"Ao se prostituir, a mulher passou a ser a melhor cliente do tráfico. Com o corpo, ela sustenta o seu vício e o do companheiro" Solange Nappo, toxicologista
O ENCONTRO COM A DROGA O destino de Daniela é um desafio não só para ela. A sociedade e o poder público não sabem como resolver o problema dela e de outras mulheres viciadas em crack. Ninguém consegue precisar quantas são dependentes da droga hoje. Mas sabe-se que o problema aumenta pela disparada do número de mulheres grávidas e doentes que apelam à rede pública de serviços. Quando a droga desembarcou no Brasil, na década de 90, os dependentes costumavam ser jovens, negros e pobres. Os usuários não sobreviviam ao uso por mais de um ano. Morriam pelo efeito da droga ou do entorno violento. O tráfico era bastante limitado, a produção, artesanal. “Mas sabíamos que, tendo efeito mais poderoso do que o da cocaína, o crack não ficaria restrito a uma classe social mais baixa”, afirma a toxicologista Solange Nappo, que há 20 anos estuda a dinâmica do uso de crack no Brasil e publicou seus estudos no recém­-lançado O Tratamento do Usuá­rio de Crack (Artmed). “Para o usuá­rio, não existe ‘droga de rico’ e ‘droga de pobre’. Existe a droga que dá mais ou menos prazer.” O consumo da pedra se expandiu nos anos 2000. Os traficantes temiam vender em larga escala uma droga que matava os clientes em pouco tempo. Além de perderem a clientela, as bocas de fumo ainda tinham que arcar com as dívidas que esses homens deixavam. O crime organizado percebeu que a lucratividade do crack aumentaria se os traficantes conseguissem alongar a sobrevida do usuário. A mulher se mostrou um bom negócio. “Incluí-las na cultura do crack foi uma estratégia genial para eles”, afirma Solange. “Ela passou a ser a melhor cliente do tráfico, porque criou sua própria estratégia de obter dinheiro e de sustentar o vício dos homens, que agora vivem mais. Foi a pior coisa que poderia ter acontecido para a sociedade.”
6 A 10
PEDRAS POR
DIA COSTUMAM
SATISFAZER UMA
USUÁRIA**
A PROSTITUIÇÃOAssim como Daniela, outras mulheres perceberam rápido sua falta de destreza para o roubo. Elas não assustavam ninguém, não tinham força para machucar, não sabiam atirar. Quando faziam parte de uma quadrilha, invariavelmente, recebiam menos do que os homens. Nunca conseguiam comprar droga fiado. “Com a ajuda do traficante, que quase sempre é o primeiro cliente, elas descobriram uma carreira solo: se prostituir”,diz Solange. Nos últimos anos, ela acompanhou a trajetória de 76 usuárias — de analfabetas àquelas com curso superior, de miseráveis a abastadas. Descobriu que quase 90% delas vendiam o corpo para comprar­ crack­. “Não importa a classe social, a religião, a origem, todas agem da mesma maneira. Ao se prostituir, sempre têm dinheiro para pagar o traficante. Se ela precisar de 30 homens num dia para pagar a dívida na boca, vai transar com todos.” Daniela confirma: “Lá na boca onde eu comprava, uma vez, me chamaram de vagabunda. Pedi para falar com o dono da boca. Ele veio e deu uma dura nos funcionários, disse que as mulheres são as melhores clientes, boas pagadoras e que eu nunca ficava devendo nada ali.”
A provedora O dinheiro dos programas feitos pelas mulheres resolveu também o problema dos homens. O sorriso largo, o corpo esguio, os seios empinados sustentaram não só a fome de pedra de Amanda*, 22 anos, como a do namorado dela, que a apresentou ao crack quando ela ainda era adolescente. Ele percebeu que na rua ela trazia muito mais dinheiro do que ele podia conseguir com os roubos que praticava. Passou a explorá-la sexualmente. Comprava roupas, eletrodomésticos com o dinheiro que Amanda ganhava dos clientes. Ela trocou de namorado, mas todos os demais companheiros se comportavam de maneira semelhante ao primeiro. Em sete anos de vício, o crack a levou a Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “Eu ia aonde me pagavam mais pelo programa e a droga era melhor. Cheguei a transar com mais de mil homens”, diz Amanda. “Podia ter ganhado muito dinheiro, mas gastei tudo com droga para mim e para os outros.” Solange Nappo afirma que por trás de uma mulher usuária de crack quase sempre há um homem, um companheiro. “Esse sujeito deixa de se expor, se resguarda, e a mulher passa à linha de frente no crack. É ela a provedora do casal”, diz.
"Desde que me viciei em crack, transei com mais de mil homens. Nunca usei camisinha" Amanda
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VALE A PENA LER-Alcoolismo - Números alarmantes

Alcoolismo - Números alarmantes


Doenças Causadas

Doenças relacionadas ao alcoolismo
☻Mais de 75.000 pessoas morrem todos os anos nos Estados Unidos como conseqüência do consumo excessivo de álcool.
☻O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas.
☻Alcoolismo é a 3º doença que mais mata no mundo.
☻No Brasil, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool.
☻O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto como cocaína e crack), é a que mais faz vítimas e é a mais consumida entre os jovens no Brasil.
☻O usuário de álcool não sente muita, ou nenhuma, fome, por isso não come. Acontece uma diminuição da oferta de substancias usadas na constante reconstituição dos tecidos. E assim o corpo do alcoólatra começa a se consumir. Esse processo leva a desnutrição.
☻De acordo com OMS, no ano 2000 o álcool foi responsável por 4% do peso global sobre as doenças, com países emergentes como a China tendo nessa substância o maior fator de risco à saúde.
☻Conseqüências Corporais: 
- À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o ‘mucus’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos. - A maioria dos casos de ‘pancreatite’ aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
- O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mama.  
- O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas.

Doenças Causadas pelo Alcoolismo

 1. Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado): Pode acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são obrigatoriamente alcóolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue.

2. Hepatite Alcóolica: Esta é uma doença grave, que se caracteriza por fraqueza, febre,perda de peso, nausea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fítgado fica inflamado, causando a morte de multiplas células hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com tratamento adequado a doença melhora , porém as cicatrizes permanecem para sempre no fígado.

3. Cirrose Hepática: Este é o estágio final de doença pelo álcool ao fígado.
Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática t~em história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.
Tratamentos
De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática, o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manterás suas funções vitais permitindo ter uma vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é o transplante hepático.