Nós Somos...

Nós Somos...

Por todas as vidas que um dia conhecemos e de alguma forma ajudamos a Recuperar.Por todos aqueles que nos apoiam e sempre nos apoiaram de alguma forma, provando que também acreditam na Recuperação.Por todos amigos que fizemos, que estiveram e que ainda estão conosco nesta árdua caminhada.Por um mundo sem o flagelo de uma grande infelicidade, que assola a humanidade nos dias de hoje e que se chama “DROGA”.Por todos aqueles que partiram sem vislumbrar a Luz da Recuperação.Por toda ESPERANÇA, todo AMOR e toda em um mundo LIMPO, onde prevalecerá a dignidade e o respeito pela vida.

Por Hoje... e Só por Hoje;

Somos a Raios de Sol; sempre acreditando que Viver, Vale a Pena!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CO-DEPENDÊNCIA

O FACILITADOR
Sem perceber, o familiar pode agir como facilitador e reforçador da dependência, na medida em que ajuda o próprio dependente a “resolver” todas as desordens e conseqüências que a doença acarreta.
São inúmeros os exemplos desta situação. Existem casos, nos quais o alcoolista ou drogadicto quebra objetos em CSA sob o efeito da droga e quando volta a si, encontra tudo limpo, arrumado e até mesmo com utensílios novos já providenciados pelo facilitador. Às vezes depois de passar noites fora de casa, recebe do facilitador ao chegar, uma super alimentação para compensar os dias em que não se cuidou e até mesmo um tratamento adequado para a ressaca.  Em outras ocasiões, o facilitador se torna o responsável por avisar no trabalho que o dependente químico não vai, ou vai chegar tarde, inventado uma desculpa qualquer, tornando-se assim ainda mais cúmplice da doença e do doente.
Paga suas dívidas contraídas pelo dependente, em bares ou pontos de vendas de drogas, o que as vezes chega a ser necessário em prol de sua segurança. Emprestam seu próprio carro, mesmo sabendo que o dependente não vai cuidar dele de maneira responsável, e correndo o risco de ter este roubado e até mesmo ser entregue em troca de drogas. E alguns facilitadores chegam a receber em casa os amigos de “seu dependente” que se encontram também na “ativa”, com todas as “honrarias etílicas a que tem  direito”.
Temos inúmeras vezes escutado de alguns facilitadores , que o seu familiar não é um dependente, por beber ou se drogar em casa, como se isso o isentasse de ter a doença. Ou então, que não é alcoólatra porque só bebe Whisky e não cachaça. Ou ainda, que só usa maconha, uma “droga natural”.
Segundo especialistas, normalmente, as pessoas que adotam o papel de facilitadores manifestam de forma muito evidente sua frustração. Pensam e acreditam que “ajudam” o dependente a “melhora” por “amor”; mas, experimentam e sentem internamente ou de forma latente, uma raiva muito grande de si mesmas por não acertarem nesta “ajuda”.

Raios de Sol – Viver Vale a Pena!  

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