Nós Somos...

Nós Somos...

Por todas as vidas que um dia conhecemos e de alguma forma ajudamos a Recuperar.Por todos aqueles que nos apoiam e sempre nos apoiaram de alguma forma, provando que também acreditam na Recuperação.Por todos amigos que fizemos, que estiveram e que ainda estão conosco nesta árdua caminhada.Por um mundo sem o flagelo de uma grande infelicidade, que assola a humanidade nos dias de hoje e que se chama “DROGA”.Por todos aqueles que partiram sem vislumbrar a Luz da Recuperação.Por toda ESPERANÇA, todo AMOR e toda em um mundo LIMPO, onde prevalecerá a dignidade e o respeito pela vida.

Por Hoje... e Só por Hoje;

Somos a Raios de Sol; sempre acreditando que Viver, Vale a Pena!

sábado, 30 de junho de 2012

LEMBRETE DE FIM DE SEMANA-"O ALCOOLISMO MATA VOCÊ"!


Álcool é a maior causa de morte e doenças no Brasil, diz especialistas

O médico hepatologista Antonio Barros profere palestra no plenarinho da Casa. Segundo ele, o álcool já é a maior causa de adoecimento e morte no Brasil. “Há 20 anos, o álcool era a terceira causa, atualmente passou a hipertensão e o tabagismo no número de mortes. O álcool está presente em metade das mortes violentas no país”, explica.
                                                                 Antonio Barros

O especialista participou no ano passado de uma audiência na Câmara Federal para discutir o tema. E entregou um documento chamado Controle Social do Álcool com propostas já experimentadas em outros países para serem implementadas pelo governo federal.  Entre as principais questões está que as políticas públicas devam começar pelo álcool e não pelo crack como vem acontecendo, já que o crack é uma conseqüência. A outra medida é a restrição das propagandas de bebidas alcoólicas e a colocação de blistzen itinerante para aferir o nível de álcool dos motoristas, além da utilização do termo etilismo de risco seja difundido como uma forma de prevenção. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) um homem que consome de 14 drinks por semana ou quatro drinks por ocasião é considerado um etilismo de risco, e está propenso a ser alcoólatra. Um drink corresponde a 12 gramas de etanol sendo um chopp, uma taça de vinho ou uma dose de bebida destilada.
                                                        Virgínia Sérvio

A presidente da Associação Viva Bem, Virginia Sérvio, afirma que a entidade pretende fazer essa conscientização aos poucos, principalmente nas escolas. “Nossa esperança é que aconteça com o álcool o mesmo que ocorreu com o cigarro, por conta de diversas campanhas as pessoas estão mais conscientes em relação ao cigarro. É preciso alertar os pais porque muitas vezes os adolescentes começam a beber dentro de casa, na companhia dos pais”, declarou. 


FONTE: http://vencendo-o-alcoolismo.blogspot.com.br/

sexta-feira, 29 de junho de 2012

SANDRA SAHD ENTREVISTA MARCIO AMÉRICO

Sandra Sahd entrevista Márcio Américo Humorista, Ator e Produtor que conta sua experiência de vida com as drogas. 


TRECHO DO PROGRAMA IN-DEPENDENTE 
APRESENTAÇÃO SANDRA SAHD 
TODO DOMINGO AS 21h15 
REAPRESENTAÇÃO TERÇAS-FEIRAS AS 22h00
PELA TV SÉCULO  21 –  NET CANAL 24 ou UHF

quinta-feira, 28 de junho de 2012

OBID-MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DO BRASIL-PESQUISAS E ESTATÍSTICAS/Estatísticas/População geral brasileira


Hoje estamos dando uma importante "dica" para que todo mundo fique atualizado sobre a "Maldição do Século XXI". 
São dados de estatísticas atualizados que todos podem acessar no Site do Ministério da Justiça do Brasil, OBID-Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas. 
Você encontrará para baixar inúmeras estatísticas e levantamentos; acesse os principais resultados dos Levantamentos Nacionais sobre uso de drogas pela população brasileira.
Além de links úteis você encontra mais sobre legislação, políticas públicas, informações sobre tratamento, etc... 
Vale a pena visitar e consultar acessando este link: http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php
Boas Pesquisas!
"Tamo Junto" Só Por Hoje porque Viver Vale a Pena!

terça-feira, 26 de junho de 2012

HOJE É DIA MUNDIAL DE COMBATE AS DROGAS! VOCÊ SABE PORQUE?

Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas26 de Junho.
Anualmente a ONU, através do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) dá ênfase à Campanha Internacional de Prevenção às Drogas. Nesta data, em Viena, é lançado o Relatório Mundial de Drogas contendo informações atualizadas do mundo todo sobre consumo, produção e tráfico de drogas.
A data foi definida pela Assembléia Geral da ONU através da Resolução 42/112 de 7 de Dezembro de 1987, implementando recomendação da Conferência Internacional sobre o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, realizada em 26 de Junho do mesmo ano, ocasião em que se aprovou o Plano Multidisciplinar Geral sobre Atividades Futuras de Luta contra o Abuso de Drogas.
189.323.000 HABITANTES NO BRASIL
Pesquisas do IBGE e Ministério da Saúde comprovam que mais de 70% dos 618,5 mil estudantes brasileiros do 9º ano do ensino fundamental (equivalente à 8ª série) de escolas particulares e públicas já experimentaram bebidas alcoólicas e 24% provaram cigarro. Cerca de 22% deles - a maioria na faixa de 13 a 15 anos- já ficaram bêbados. A pesquisa mostrou ainda que mais de 8% dos estudantes já fizeram uso de droga, como maconha, cocaína e lança perfume. A prática é mais comum entre os homens (10,6%) do que entre as mulheres (6,9%). 
A MAIS PERIGOSA E MAIS PREOCUPANTE DROGA A DISPOSIÇÃO
Segundo dados levantados por telefone em entrevistas com 54 mil adultos, o número de pessoas que abusaram do álcool subiu de 16,2% em 2006 para 18,9% em 2009, no ano passado 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais. O Ministério da Saúde estima que 600 mil jovens sejam dependentes de crack no Brasil. Mas alguns estudiosos calculam que este número seja o dobro.
No Brasil a consciência tem mudado e já se tem sentido através de algumas mudanças e mobilizações a respeito da prevenção, combate e tratamento, e existem vários projetos em andamento além de muitas ações nesse sentido. E na internet você encontra milhares de informações, sites, pesquisas, e aqui mesmo em nosso Blog disponibilizamos dezenas de links para consulta.


NOSSA CONCLUSÃO

A magnitude do problema do uso indevido de drogas, verificada nas últimas décadas, ganhou proporções tão graves que hoje é um desafio da saúde pública no país. Além disso, este contexto também é refletido nos demais segmentos da sociedade por sua relação comprovada com os agravos sociais, tais como: acidentes de trânsito e de trabalho, violência domiciliar e crescimento da criminalidade.
Os motivos que podem levar uma pessoa a se entregar ao vício de drogas são vários e vão desde a necessidade de aceitação por um grupo até um problema de cunho familiar ou emocional. Da mesma forma são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter lucros com as fraquezas alheias. 


QUE O PODER SUPERIOR TRAGA PARA A LUZ DA RECUPERAÇÃO OS IRMÃOS E IRMÃS QUE AINDA SE ENCONTRAM NAS TREVAS DA ADICÇÃO ATIVA.


Deus, conceda-nos serenidade, para aceitar as coisas que eu não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para reconhecermos as diferenças.
Só por hoje, Viver Vale a Pena!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

AS EMPRESAS E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA

SÁBADO, 23 DE JUNHO DE 2012

Dependência Quimica e a Organização


Ao se considerar a empresa inserida na sociedade, tendo como a area de  Gestão de Pessoas as mesmas pessoas que fazem parte do todo(Sociedade), fica inevitável a conclusão que também o mesmo percentual de dependentes químicos reinantes na sociedade estarão presentes na realidade empresarial. A Organização Mundial da Saúde reconheceu a dependência química como doença e como tal deve ser tratada como um problema de saúde pelas empresas. Sabe-se que 70% dos usuários de drogas estão empregados. No Brasil, entre 10 a 15% dos colaboradores das empresas são dependentes de algum tipo de droga. Vamos pensar  numa empresa de 10.000 funcionários temos de 1.000 a 1.500 colaboradoresque provavelmente são doentes.  O uso de drogas no trabalho, além de causar acidentes, problemas de segurança e prejuízos financeiros, diminui significativamente a produtividade.

Dependentes quimicos ativos,  faltam cinco dias por mês no trabalho, dez vezes mais do que quem não é usuário, 65% de todos os acidentes de trabalho estão relacionados ao uso de álcool e outras drogas, o usuário de droga fica 1/3 menos produtivo e utiliza 16 vezes mais os serviços de saúde. Dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostram que o prejuízo financeiro causado com furtos, acidentes, doenças e perda de patrimônio causado por drogas corresponde a algo em torno de 4.5% do PIB (Produto Interno Bruto). No Brasil, os custos decorrentes do uso indevido de substâncias psicoativas são estimados em 7,9% do PIB por ano, ou seja, cerca de 28 bilhões de dólares.

Segundo o BID, para cada dólar investido pelas empresas com tratamento a dependentes químicos, há uma recuperação de US$ 3. Os resultados indicam: redução de 91% de faltas; diminuição de 88% dos problemas disciplinares; 93% menos erros de trabalho; e redução em 97% dos acidentes de trabalho.

Programas de prevenção e combate ao uso de drogas sempre encontram barreiras, principalmente dentro das empresas, onde existe um tabu em relação ao assunto. Álcool, maconha e cocaína, entre outras drogas, são frequentes no ambiente de trabalho, mas seu uso muitas vezes passa despercebido. O problema é que queda na produtividade, absenteísmo e falta de motivação nem sempre são atrelados ao uso de drogas pelos colaboradores.

Contudo, ao se olhar o problema como uma doença, pode-se ver o problema sob outra perspectiva: de que se trata de um transtorno em que o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual, física vão deteriorando gravemente. Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada.

Pelo fato de que a dependência é provocada por uma reação química no metabolismo do corpo. O álcool, embora a maioria das pessoas o separe das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas, quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.

É a sensação de satisfação e um impulso psíquico provocado pelo uso da droga que faz com que o indivíduo a tome continuamente, para permanecer satisfeito e evitar mal estar, ou seja, quando o consumo repetido cria o invencível desejo de usá-lo pela satisfação que produz. A falta do tóxico deixa o usuário abatido, em lastimável estado psicológico. Quando privados os dependentes sofrem modificações de comportamento, mal-estar, e uma vontade irreprimível de usar a droga. Os tóxicos que criam dependência psíquica provocam um hábito.

Assim, dentro de um programa de responsabilidade social, a empresa deve tratar o assunto como uma questão muito delicada, com cuidado e ética. O funcionário dependente precisa ser abordado com discrição e encaminhado para as áreas de Gestão de Pessoas, social ou de saúdeTambém pode ser feito um desenvolvimento do programa com o objetivo de obter resultados efetivos de reinclusão dos alcoólatras ou drogados no seu contexto profissional, familiar e social. Esse tipo de programa contribui para que a empresa atue de forma ética, eficaz, voltada ao cliente e ao cidadão. Seus principais objetivos: conscientizar e mobilizar os colaboradores da empresa, o portador da doença e seus familiares, sobre a dependência química; propiciar tratamento para que o portador da doença busque sua recuperação; ampliar os conhecimentos sobre a doença e criar novas alternativas para o desenvolvimento do programa; e oferecer subsídios para que o empregado busque a recuperação para que este retorne a uma vida profissional, familiar e social satisfatória, através da abstinência química (bebida alcoólica e/ou drogas). Infelizemente algumas pessoas ou instituições ainda enxergam o dependente quimico como uma pessoa marginalizada à sociedade.

O que a Empresa que você trabalha tem  feito pela dependência  química?

Preferem ficar na inércia e acompanhar os números acima fornecidos pela Organização Mundial da Saúde ou do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Será que não é hora de percebermos mais nossos colaboradores, seus indices de abesenteísmo, turnover taxa CAF, etc.

Nós podemos  fazer algo mais importante que ficar vendo os noticiários da Tv, que geralmente apresentam um ‘’menu’’ de sofrimentos onde os noticiários de violência, geralmente têm suas origens no mundo do tráfico e do consumo de drogas.

Pense expanda essa ideia.  Saia da poltrona incentive , alguém que você conhece a procurar ajuda.

Imagina que quanto mais a empresa crescer maior vai ser o índice de dependentes empregados.

Outro índice interessante é que dos colaboradores que iniciam o tratamento entre 20 a 25% continuam e levam a sério o tratamento até o final. 

No link abaixo achei muito interessante o que nos trouxe a especialista Karen Garret sobre os dados da dependência quimica e sua combinação custosa nos EUA.
Achei legal também  : Quando trata-se dos assuntos Programa de resultados e Questão de imagens. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

BOA NOTÍCIA-UM GRANDE AVANÇO!

Comissão aprova benefício a empresa que contratar                  ex-dependentes de álcool e drogas



18/06/2012 12:14

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou na última quarta-feira (13/6) proposta que concede isenção da contribuição previdenciária por um ano às empresas que recebem benefícios do governo para a reinserção social de ex-usuários de drogas e alcoólatras em abstinência.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Pastor Eurico (PSB-PE) ao Projeto de Lei 3079/11, do Senado. O novo texto incluiu os alcoólatras entre o público alcançado pela medida, uma vez que a redação original apenas fazia referências aos ex-usuários de drogas.

Pelo substitutivo, a indicação para a ocupação das vagas com isenção previdenciária será regulada pelas normas do Sistema Único de Assistência Social (Suas) de acordo com o seguinte:

- as empresas deverão articular a oferta das vagas com a coordenação do Suas de sua respectiva área geográfica;

o postulante à vaga deverá cumprir seu plano individual de atendimento, abster-se do uso de drogas ou álcool, atender aos requisitos de habilitação informados pela empresa e cumprir as normas da companhia.

O cumprimento do plano individual será atestado por servidor do órgão de assistência social pelo qual o processo de seleção é iniciado. O descumprimento das regras provoca a suspensão do benefício.

“O reconhecimento das pessoas que estão recuperadas do vício do álcool é importante, porque existem empresas que olham para o passado das pessoas e acham que um ex-dependente pode voltar ao vício e dar prejuízo”, declarou Pastor Eurico.

Atualmente, a Lei 11.343/06 autoriza a União, os estados e os municípios a conceder benefícios às instituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho do usuário e do dependente de drogas encaminhados por órgão oficial.

Tramitação
O projeto, que tramita em regime de prioridade e em caráter conclusivo, será analisado ainda pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

terça-feira, 19 de junho de 2012

CONEDRS: Quem somos?

CONEDRS: Quem somos?: Histórico do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas do Estado do Rio Grande do Sul- CONED-RS. Decreto nº 21.149/28 de maio de 1971  ...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

UTILIDADE PÚBLICA-ESTRÉIA "UMA SÓ PALAVRA"



A TV Aparecida apresenta essa semana o programa ‘Uma Só Palavra’, em celebração à Semana Nacional sobre Drogas.

‘Uma Só Palavra’ vai ao ar pela TV Aparecida de 18 a 22 de junho das 7h15 às 7h45 e das 16h30 às 17h com apresentação da jornalista Romina Miranda Cerchiaro e Padre Haroldo Rahm.

O programa que o objetivo de levar informação sobre os caminhos para a superação dos problemas com o uso e abuso de álcool e outras drogas.

Com a participação de profissionais da área e pessoas que já vivenciaram a problemática das drogas em sua família o programa é um bate-papo que traz orientação para quem vive situações relacionadas ao vício de entorpecentes.

Padre Haroldo também participa levando toda a sua experiência como pioneiro no trabalho com dependentes no Brasil e aborda a espiritualidade como parte integrante da solução para o tratamento e a prevenção às drogas.

Após a exibição nesta semana, ‘Uma só palavra’ terá continuidade na TV Aparecida, com Romina Miranda Cerchiaro, em quadros durante a programação.

terça-feira, 5 de junho de 2012

POLÊMICA-"Podemos internar os "viciados" à força?

Publicado na Folha de São Paulo em 25/1/12

90% aprovam internação involuntária
É quase uma unanimidade: 9 em cada 10 brasileiros acham que os viciados em crack devem ser internados para tratamento mesmo que não queiram (…)
A chamada internação involuntária (feita à revelia do paciente/viciado) é prevista na lei 10.216, de 2001, que trata de doentes mentais (…)
O psiquiatra Marcelo Ribeiro, professor na Unifesp e um dos organizadores do livro "O Tratamento do Usuário do Crack", diz que a internação involuntária deve ser considerada para os que estão numa fase aguda do vício, quando o drogado perde a capacidade de escolher se deixa ou não o consumo do crack, e é o primeiro passo para que o viciado recupere a condição de analisar a própria vida (…)
Já o Conselho Federal de Psicologia é contra. O presidente do órgão, Humberto Verona, diz que a internação involuntária não pode ser vista como sinônimo de tratamento (…)
Outro argumento dos que discordam da internação sem o consentimento dos doentes é que os direitos deles estariam sendo violados.


Esse é um assunto interessante do ponto de vista jurídico porque o Brasil – como outras democracias – ainda não conseguiu encontrar uma solução racional, seja para justificar a internação, seja para justificar a não internação.

O artigo 5
o da Constituição diz que todos somos livres e que temos direito (e não obrigação) à vida. Essa liberdade inclui o direito de fazermos com nossas vidas o que quisermos. Se eu quiser viver na miséria, viver na rua ou me matar, eu posso. A lei não pode me obrigar a trabalhar, a viver em uma casa ou me punir se eu tentar me matar.

Por outro lado, a lei não pode me garantir o contrário: ela não pode me garantir que eu serei bem sucedido, que eu viverei em uma mansão ou que eu não morrerei ao sair de casa hoje. O que ela garante é que, se eu precisar e quiser tratamento médico, haverá (ou deveria haver) um hospital para me ajudar; se eu precisar e quiser um abrigo, haverá (ou deveria haver) um albergue público para me acolher. Se alguém ameaça minha vida, posso recorrer à polícia para me proteger. 

Ou seja, a lei garante um mínimo de proteção se eu precisar e quiser utiliza-la, e garante que se eu não quiser utilizar tal ‘rede de proteção’, eu não serei obrigado a faze-lo.

Por conta disso, se eu quiser me matar tomando algum medicamento ou me tornar incapacitado, posso. Não deveria (regra moral), mas posso (regra legal).

Mas nossas leis adotam um princípio básico de que algumas pessoas não sabem o que estão fazendo e, por isso, devem ser protegidas de forma especial. E um dos mecanismos de proteção é retirar delas o direito de decidir o que fazer com suas vidas.

Uma criança órfã que herde uma fortuna enorme não pode gerenciar seu dinheiro enquanto não atingir a capacidade civil (18 anos; ou após os 16 anos, se for emancipada). Se ela pudesse, gastaria tudo em jujubas e picolés. Isso não é uma punição contra ela, mas uma forma de protege-la. O mesmo ocorre se uma criança precisar de tratamento médico. Se dependesse dela, ela jamais tomaria a injeção ou faria a cirurgia. Mas a injeção ou cirurgia são essenciais para protege-la, ainda que ela não saiba disso. É por isso que a lei deixa nas mãos dos pais (ou mesmo da Justiça) decidir por ela. Novamente, isso não é uma punição, mas um mecanismo de proteção. Quando ela se tornar adulta e souber o que está fazendo, ela poderá recusar tratamento médico, mesmo que isso signifique que ela irá morrer (pense nos grupos religiosos que recusam a transfusão de sangue, por exemplo). E poderá gastar sua herança em jujubas e picolés, se ainda quiser. Em outras palavras, as pessoas capazes é que não são obrigadas a utilizar a rede de segurança garantida pela lei. As incapazes são obrigadas a utilizar tal rede até se tornarem capazes.

Bem, a lei diz que não são apenas os menores que são incapazes. Os deficientes mentais, por exemplo, também são incapazes, na medida de sua deficiência.

E ela também não trata a incapacidade como algo único. Ela estabelece graus de incapacidade: aqueles que são absolutamente incapazes e aqueles que são apenas relativamente incapazes. Por exemplo, alguém entre 16 e 18 anos é relativamente incapaz, enquanto alguém mais novo será absolutamente incapaz.

No grupo dos relativamente incapazes, a lei inclui “os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido” (art 4
o do Código Civil). Em outras palavras, os alcoólatras e viciados em drogas são relativamente incapazes.

E é isso que complica a decisão sobre como trata-los. Se fossem absolutamente incapazes, a solução seria fácil: não sabem o que estão fazendo e por isso devem ser internados para sua própria proteção. Mas o relativamente incapaz sabe o que está fazendo, ao menos até certo ponto. É por isso que ele pode tomar decisões que afetam sua vida, desde que assistido por outra pessoa que vele por seus interesses. Essa segunda pessoa (o responsável legal, como os pais ou tutores) está lá para auxiliar e preencher o vácuo deixado pelo que ainda lhe falta para atingir uma capacidade plena.

E aí aparecem três problemas jurídicos e práticos que continuam sem solução no país:

Quão capazes eles são para decidir se precisam e/ou devem ser internados? Eles estão mais para um adulto ou mais para uma criança? Em alguns momentos eles estão totalmente lúcidos, e em outros, não. Como chegar a uma regra aplicável na prática e justificável racionalmente? A lei não tem uma solução prática e genérica.

É possível tratar usuários diferentes, drogas diferentes, e formas de uso diferentes da mesma forma? Alguém que usa a droga duas vezes por dia deve ser tratado da mesma forma que alguém que a usa três vezes por dia e alguém que a usa cinco vezes por dia, mas apenas uma vez por semana? E alguém que usa um pouco de crack deve ser tratado da mesma forma que alguém que muita maconha? E o que é 'um pouco' de crack? É possível achar uma regra geral? Sem uma regra geral (ou regras específicas que sejam práticas), é difícil elaborar uma lei útil, e dezenas de milhares de casos irão parar na Justiça e terão de ser decididos um a um, o que vai causar mais problemas do que resolver.

Finalmente, vale a pena forçar alguém que não quer se tratar, ser internado? A lei não existe em um vácuo. Ela existe para organizar a nossa realidade. As boas leis são aquelas que resolvem problemas reais. As leis ruins são aquelas que criam mais problemas. Pode ser uma perda de tempo gastar recursos públicos para tratar alguém que não quer se tratar. Ou pode não ser. Se a decisão de não ser internada é racional, as chances sucesso do tratamento são bem menores porque é uma opção de vida da pessoa ser viciada (como no caso do adulto que resolveu recusar tratamento médico). Mas se ela não sabe, a internação forçada pode ser uma forma efetiva de tratar (como no caso da criança que não pode recusar tratamento médico). Mas como ela é incapaz, e como seres humanos não vêm com lâmpadas na testa mostrando se são/estão racionais ou não, a lei ainda não encontrou uma forma prática de saber qual o melhor caminho a tomar.

PS: A Lei 10.216/01, mencionada na matéria, trata de internação voluntária de pessoas com transtorno mental e não especificamente de viciados. A lei não diz que o viciado sofre de transtorno mental e que ele deve ser tratado como tal. Isso é algo ainda em debate. E essa lei serve, como ela mesma diz, para proteger os direitos do portador de transtorno mental, e não como uma punição, e a internação só pode acontecer "quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes". Isso significa que primeiro deve-se tentar resolver o problema sem internar a pessoa no hospital. Só se isso falhar é que a pessoa deve ser internada. Mas, novamente, essa lei é para quem sofre de transtorno mental. Ela em nenhum momento define o que é transtorno mental.



FONTE: http://direito.folha.uol.com.br

sábado, 2 de junho de 2012

FIM DE SEMANA=DIVERSÃO=BALADA=BEBIDA; CERTO? ERRADO!!!






       Normalmente chega o Fim de Semana e muita gente já pensa em "tomar uma", sair pra se divertir e "tomar uma", ir pra balada e "tomar uma"...  Esse conceito está absolutamente errado!
Assim como muita gente tem esse costume, existe muita gente que não tem. Qual o mal em sair, se divertir, ir pra balada, churrasco, barzinho com música ao vivo ou namorar e não ingerir bebida alcoólica? NENHUM!!!
A humanidade precisa entender e desvincular a bebida alcoólica da diversão. Quando eramos crianças não ingeríamos bebidas até uma certa idade quando começamos a amadurecer e somos apresentados a ela. Sendo doença ou escolha de cada um, o hábito não está inserido em todo mundo. Há pessoas que abominam bebidas alcoólicas e nunca sequer colocaram uma só gotinha na boca, NUNCA! 
Isso é perfeitamente possível assim como alguns gostam de laranja e detestam abacaxi; e outros de abacaxi e detestam laranja. Diversão não precisa ter bebida, NUNCA! Muito pelo contrário, sem ela você vê direito, ouve direito, sente direito, e melhor ainda, lembra de tudo depois; e com um Super Bônus, sua saúde estará sempre preservada sem ela.
EVITE O PRIMEIRO GOLE E SERÁS FELIZ PARA SEMPRE!
Lembre-se, em infinitos casos as bebidas alcoólicas são a porta de entrada do mundo das drogas.
Eduque as crianças, informe-se, viva sempre alerta! 
BEBIDA E DIVERSÃO NÃO PRECISAM ANDAR DE MÃOS DADAS!
Abaixo uma breve reflexão dos Alcoólicos Anônimos com a colaboração de nosso grande Companheiro Fernando Santos.
Um Fim de Semana abençoado a todos!

O CAMINHO ASCENDENTE
Eis os Passos que demos...
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 80


Estas são as palavras introdutórias aos Doze Passos. 
Na sua simplicidade direta elas deixam de lado todas as considerações psicológicas e filosóficas sobre a virtude dos Passos. 
Eles descrevem o que fiz: pratiquei os Passos e o resultado foi a sobriedade. 
Estas palavras não implicam em que eu deva caminhar pela estrada trilhada pelos que vieram antes. 
Ao invés disso mostram que existe uma maneira de ficar sóbrio, e que é um caminho que eu preciso encontrar. 
É um caminho novo que leva para a luz infinita no topo da montanha. 
Os Passos me aconselham sobre os apoios que são seguros e os abismos a evitar. Eles me fornecem as ferramentas de que preciso durante grande parte da jornada solitária de minha alma. 
Quando falo desta jornada, compartilho minha experiência, força e esperança com os outros.
REFLEXÕES DIÁRIAS, p. 162

sexta-feira, 1 de junho de 2012

CÓDIGO DE ÉTICA DOS ÍNDIOS NORTE AMERICANOS



O Conselho Indígena Inter-Tribal Norte Americano, do qual participam as tribos Cherokee Blackfoot, Cherokee, Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora, Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern Cheyenne (Montana) aprovaram o seu código de ética mas que deveria valer para todos os seres humanos:

1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará, se você, ao menos, falar.

2. Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, a inveja, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que encontrem o caminho do Grande Espírito.

3. Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.

4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.

5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não foi obtido por esforço próprio nem foi dado, não é seu.

6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.

7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize-os, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da livre expressão pessoal.

8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você.

9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.

10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.

11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrena.

12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, de-lhes espaço para que cresçam.

13. Evite machucar o coração das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.

14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.

15. Mantenha-se equilibrado. Seu Mental, seu Espiritual, seu Emocional, e seu Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu Físico para fortalecer o seu Mental. Enriqueça o seu Espiritual para curar o seu Emocional.

16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.

17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.

18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.

19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros.

20.Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.


FONTE: FERNANDO SANTOS- membro do GRUPO CAMPANHA CONTRA AS DROGA/Facebook