Nós Somos...

Nós Somos...

Por todas as vidas que um dia conhecemos e de alguma forma ajudamos a Recuperar.Por todos aqueles que nos apoiam e sempre nos apoiaram de alguma forma, provando que também acreditam na Recuperação.Por todos amigos que fizemos, que estiveram e que ainda estão conosco nesta árdua caminhada.Por um mundo sem o flagelo de uma grande infelicidade, que assola a humanidade nos dias de hoje e que se chama “DROGA”.Por todos aqueles que partiram sem vislumbrar a Luz da Recuperação.Por toda ESPERANÇA, todo AMOR e toda em um mundo LIMPO, onde prevalecerá a dignidade e o respeito pela vida.

Por Hoje... e Só por Hoje;

Somos a Raios de Sol; sempre acreditando que Viver, Vale a Pena!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

INFORMAÇÃO: A CIÊNCIA NA LUTA.

Nova técnica pode ajudar dependentes químicos a evitar recaídas

Método expõe os dependentes a fatores que reavivam a memória relacionada ao uso de droga até que eles deixem de ser sensíveis a eles

Dependência química: pesquisadores identificam maneira de diminuir chances de recaídas
Dependência química: pesquisadores identificam maneira de diminuir chances de recaídas (Thinkstock)
Pesquisadores da Universidade de Pequim, na China, e do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos identificaram uma nova estratégia para ajudar dependentes químicos que se encontram em abstinência a evitar recaídas. A abordagem da equipe consiste em expor repetidamente os dependentes a fatores como cheiros ou sons que os façam lembrar-se da sensação provocada pela droga até que eles se tornem menos sensíveis aos estímulos. Os resultados da experiência foram publicados nesta quinta-feira na revista Science.

Opinião do especialista

Ivan Mario Braunmédico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e autor do livro Drogas – Perguntas e Respostas (MG Editores)

"Esse estudo tem vários aspectos novos. Um deles é mostrar que o método de extinção pode ser eficaz para dependentes químicos dependendo do momento em que é feito. Além disso, revela alterações farmacológicas nos animais mesmo sem o uso de medicamentos.
É uma pesquisa muito importante, primeiramente pois foi divulgada em uma revista renomada como a Science. Depois, pelo fato de mostrar na prática o que já era esperado por estudos anteriores em relação ao tema.
No entanto, é importante destacar que, embora o resultado tenha sido positivo, foi restrito. Ou seja, não eliminou a vontade do indivíduo de voltar a usar a droga, mas sim diminuiu o risco de recaídas.
Além disso, não é um método que poderá ser utilizado na prática a partir de agora, por exemplo, mas com certeza fornece uma pista para novos tratamentos de pacientes com dependência química."
A pesquisa encontrou uma maneira de fazer com que o procedimento de extinção, utilizado para tratar alguns problemas psicológicos, fosse eficaz para ajudar dependentes químicos. Esse método elimina uma resposta que já está estabelecida no cérebro de alguém. Por exemplo, uma pessoa que teve stress pós-traumático devido a um assalto na rua e que fica com medo de sair de casa pode reverter esse problema se expondo a essa situação aos poucos, primeiro acompanhada de uma pessoa para, depois, conseguir sair sozinha.
Esse procedimento, no entanto, não se mostrou, até agora, tão eficaz em tratar pessoas que enfrentam problemas com drogas quanto se mostrou em ajudar pessoas com fobias, por exemplo. Isso se explica pelo fato de dependentes químicos apresentarem uma reconsolidação de memória depois do procedimento, ou seja, voltam ao comportamento antigo mesmo após serem expostos a um método como esse.
A pesquisa — Para chegar aos resultados positivos, os cientistas realizaram experimentos em ratos que foram induzidos à dependência química e também em humanos que eram dependentes de heroína e haviam sido submetidos a uma desintoxicação. Primeiro, eles foram brevemente expostos a um contexto que estivesse relacionado com o uso de drogas e, após dez minutos ou uma hora desse procedimento, os cientistas expuseram durante mais tempo os animais e os humanos a sons, imagens, objetos e cheiros que os remetessem ao uso da droga e os fizessem sentir vontade de consumi-la — o que chamaram de reavivamento da memória.
Os animais e os participantes que passaram pelo processo completo ficaram menos propensos a ter recaídas do que aqueles que receberam apenas o primeiro estímulo. Segundo os autores do estudo, a repetição dos estímulos faz com que animais e humanos se tornem menos sensíveis a eles. Isso só foi possível porque, até uma hora depois do primeiro método, não há reavivamento da memória antiga. Quando a mesma experiência foi feita com um intervalo de seis horas, os efeitos positivos não se repetiram. Os pesquisadores também observaram alterações químicas no cérebro dos ratos após a experiência, embora não tenha sido administrado uso de nenhum medicamento.
FONTE:  http://veja.abril.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é sempre bem vinda!