A quem interessa a liberalização do uso das drogas
A quem realmente interessa a liberalização do uso de drogas no Brasil? Está tem sido a pergunta que a equipe da Visão Brasil vem fazendo, antes que aconteça tal liberalização sem o consentimento da população.
O então Ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardoso vinha dando entrevistas a grandes veículos de comunicação colocando a tona a possibilidade de debater com a sociedade a liberalização do uso de mais drogas no Brasil.
Envolvendo o assunto das drogas como se fosse um tipo de descriminalização, colocou o tema em discussão com jornalistas há algum tempo atrás, a fim de falar sua posição e chamar a atenção da sociedade para um tema tão complexo como esse, cujo momento, não é apropriado.
José Eduardo Martins Cardoso em vez de focar em planejamentos estratégicos para combater organizações que invadem espaços territoriais como, por exemplo, as narco-guerrilhas da Colômbia que tem bases em outros territórios, o Ministro em sua gestão, também deixou esta e outras organizações se estabelecerem dentro do país, e não fez nada para inibir o crescimento delas.
Órgãos públicos do país estão promovendo certo ambiente para este tipo de debate. Assim como o México, Colômbia, Jamaica e outros países do cenário mundial, o Brasil também vive uma guerra civil declarada onde o crime e o narcotráfico estão ganhando essa guerra com um placar de10 a 0.
O governo Estadual e Federal comemorou recentemente a retomada de um complexo de favelas no estado do Rio de Janeiro fazendo soar trombetas e divulgando constantemente em noticiários sensacionalistas, a fim de recuperar não só o território físico, mas também a imagem do governo que há décadas, está degradada e sem moral perante a sociedade.
Só no estado do Rio de Janeiro existem mais de 1000 favelas e o controle delas está nas mãos das facções criminosas periféricas que se desenvolveram dentro delas com suas atuações.
O fato é que: ao legalizar as drogas ilícitas no Brasil, começara uma nova guerra não só entre as facções rivais, mas também entre os novos interessados pelos bilionários lucros que as drogas dão ao crime organizado periférico, e as narco-guerrilhas.
Indústrias químicas, de cigarros, governos, entre outros, tentarão de qualquer forma monopolizar criando leis e regras rígidas para tentar tomar esse bilionário mercado de drogas que abastece o mundo. Por outro lado, organizações criminosas virão em combate para defender seu mercado bilionário que há décadas esta sobre o seu controle.
Poderá haver uma possível união das facções a fim de neutralizar os planos de organizações “legais” caso haja intenção por parte das mesmas o monopólio desse mercado bilionário.
O governo gastou algum tempo atrás, aproximadamente R$ 600 milhões com plebiscito contra o armamento, não há espaço para mais gastos do dinheiro público com plebiscitos que não trará nenhum tipo de benefício para a sociedade, e sim para meia dúzia de empresas, e ao governo que através de tributos ganharia em cima da desgraça da sociedade.
E quanto aos milhares de jovens e crianças que morreram ou estão encarcerados por tentar defender os comércios ilícitos que até então os pertenciam ou pertencem, será que eles teriam parte como acionista dessas empresas químicas ou de tabacos que investirão pesado para se tornarem donas desse mercado bilionário?
O governo prestará auxilio aos dependentes químicos ou de fumo há que vierem buscar socorro para se libertarem desses vícios?
Caso as empresas químicas e de tabacos apenas industrializar e distribuir, e não se interessarem nos pontos de vendas, como serão as relações entre comerciantes legais X traficantes, no que diz respeito aos seus pontos comerciais já existentes, e que, sempre defenderam seus comércios lutando contra tudo e todos?
Haveria um ponto de equilíbrio por parte do crime organizado periférico, no que diz respeito a novos concorrentes desarmados?
São perguntas sem respostas e muito complexas para um país atrasado e sem desenvolvimento social, cuja educação fica aquém do que precisaríamos para promover um debate tão ridículo e sem nexo com esse, neste exato momento, perto de tantas necessidades que o país precisa para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes, inclusive áreas como o sistema de saúde e segurança pública que são vergonhosos e precários.
Fernando Gabeira, favorável ao uso das drogas há vários anos, disse que o assunto está até atrasado quanto à legalização do uso de entorpecentes. Ele propõe que: havendo uma reforma da política envolvendo a policia, teria como liberar o uso das drogas.
Devido uma expressiva aprovação majoritária de deputados, ele entende que é possível desenvolver a liberalização das drogas no país. Ele chegou a envolver o nome da população no que diz respeito à aprovação do uso.
Usando o exemplo da Holanda, ele tenta explicar que isso daria menos impulso ao comércio de drogas no país. Sobre drogas já liberalizadas, ele cita os exemplos do tabaco e do álcool, só esqueceu-se de comentar quantas mortes os dois já causaram e quanto tem custado para os cofres públicos o tratamento destas drogas legalizadas.
Grandes nomes da política brasileira defendem há décadas o uso do que eles já consumiram, ou são consumidores, aos pouco, o governo brasileiro começa a desenhar a liberalização de mais drogas através desses representantes públicos, com a ajuda de fantoches da música e da classe artística, a tendência é fortalecer o assunto até o debate soar como algo natural entre os assuntos de extrema importância para a sociedade.
O Governo, as grandes indústrias de tabacos, países plantadores e produtores da folha de coca e de maconha, e as narco-guerrilhas serão os grandes beneficiados com a liberalização do uso de mais drogas no Brasil.
Os tributos com as drogas será fato, organizações criminosas periféricas, e de sistemas carcerários, perderam o controle total e suas hegemonias sobre essas mercadorias comercializadas, tudo isso, é questão de tempo, alias, tudo em nome do dinheiro e dos tempos modernos.
Deveria haver temas para combater o mal pela raiz, e não para liberá-las.
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